TIM lança 3G em seis capitais na frequência de 850 MHz

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A rede de terceira geração da TIM foi lançada nesta quarta-feira, 16/4. Como a empresa ainda aguarda a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) para que possa assinar os contratos das faixas de 2,1 GHz, a terceira geração está disponível por enquanto nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Florianópolis, Fortaleza e Salvador, onde a empresa tem freqüência em 850 MHz.

De acordo com o presidente da companhia, Mario Cesar Pereira de Araujo, a idéia inicial era lançar o novo serviço simultaneamente no Brasil inteiro. Mas em virtude do atraso na assinatura dos contratos, a TIM resolveu ativar antes a rede na faixa de 850 MHz.

?Já tínhamos feito várias atividades para o lançamento no dia de hoje, inclusive a campanha publicitária, que teve que ser revista?, explica o executivo.

Por ora, a campanha entrará apenas nas regiões onde a empresa está ativando a rede. Segundo Araujo, a TIM está com tudo pronto para ativar a rede em 2,1 GHz assim que os contratos forem assinados. Até o fim do ano, a empresa pretende oferecer serviços de terceira geração em todas as capitais e nas maiores cidades do País.

A operadora acredita que este ano cerca de 10% de novas vendas sejam de aparelhos de terceira geração, apesar de o preço ainda ser um tanto salgado. A operadora oferece um portfolio com sete modelos de aparelhos da Nokia e da Sony Ericsson. Podem ser adquiridos aparelhos 3G de R$ 399 até R$ 1,9 mil, conforme o aparelho e o plano contratado. Araujo disse que não sabe quantos aparelhos de 3G já estão na base da operadora (os fabricantes já oferecem esses modelos no mercado brasileiro mesmo antes das redes estarem prontas), mas disse que existem 500 mil clientes do TIM Web.

Mario Cesar garante que todos os dispositivos de 3G que compõem o portfolio da operadora funcionam tanto em 850 MHz como em 2,1 GHz.

Serviços

A TIM levou para o anúncio oficial representantes dos parceiros da operadora na terceira geração, seja da área de redes ou conteúdo, como UOL, Huawei, Nokia-Siemens, Ericsson e outros. ?Terceira geração sem conteúdo, sem parceiros é a mesma coisa que um avião levantar vôo sem passageiro?, comparou Araujo.

A operadora está oferecendo um período de ?degustação? dos novos serviços que vai até 30 de junho. Araujo aproveitou a oportunidade para cutucar os concorrentes. ?Liberdade é isso; é no serviço. Damos uma degustação, se o cliente gostar passa a pagar. A liberdade não está no desbloqueio?.

Renato Cuichini, diretor de planejamento estratégico da TIM, fez questão de ressaltar que os clientes não precisam trocar de chip (no caso dos assinantes que já tenham aparelhos compatíveis), nem trocar de modem USB e tampouco alterarem seus planos já contratados para terem acesso à velocidade do 3G. No caso da banda larga móvel (TIM Web) aqueles que já têm o serviço terão sua velocidade aumentada para 1 Mbps, mantendo o mesmo preço e o mesmo limite já contratado para tráfego de dados. A operadora está incluindo duas novas ofertas de transferência de dados ilimitada.

Uma com velocidade de até 7 Mbps por R$ 159 e outra com velocidade de até 1 Mbps por R$ 99,90. Ainda com relação à banda larga móvel, a empresa em parceria com a HP traz uma novidade ao mercado brasileiro.

Trata-se de um notebook com um módulo para terceira geração embarcado com um chip da TIM. Os clientes que adquirirem esses notebooks terão três meses de serviços gratuitos. A operadora está oferecendo também serviço de vídeo chamada com tarifa de voz (até 30 de junho) e vídeo streaming do YouTube e alguns programas do canal Band. Além disso, através do portal TIM os clientes podem acessar o site Wap do UOL.

Sem competir

Perguntado quando a TIM ia competir com a oferta da Net, que é sensivelmente mais barata que os planos oferecidos pela TIM, Araujo respondeu que ?se o cliente tem uma assinatura da Net, ele tem banda larga em casa, enquanto que com a TIM ele tem o serviço no mundo inteiro?.

Ao contrário da Claro que garante em contrato apenas 10% da velocidade prometida, a TIM não tem nenhum mínimo garantido. Marco Lopes, diretor de marketing diz que na média a velocidade deve ser de 2 Mbps. ?Todos os links que conectam as ERBs (estações radiobase) ao backbone têm 8 Mbps, muito acima da velocidade ao usuário final?, disse ele.

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