Com uma estratégia de atuação voltada para todo o ciclo de produção imobiliária, tais como estudo de viabilidade, compra de terrenos, orçamentos, construção, venda, recebíveis e assistência técnica de pós-ocupação, a construtora Plaenge sentiu a necessidade de automatizar todas essas atividades e integrá-las em um único sistema, de maneira que pudesse administrar esses processos de ponta a ponta e ter uma visão ampla do seu negócio. Para tal, a empresa saiu em busca de um sistema de gestão integrada (ERP) no mercado e acabou escolhendo a solução IFS Applications.
Após a assinatura do contrato, a IFS arregaçou as mangas e passou a desenvolver templates que atendem às diversas demandas do setor, inclusive um novo módulo de gestão de recebíveis, que monitora os contratos de vendas e auxilia no gerenciamento da carteira de clientes a longo prazo, efetuando os reajustes necessários de cada contrato de acordo com as variações de diferentes índices e formas de parcelamento.
O grupo Plaenge, que é formado por cinco empresas de engenharia que atuam nos segmentos de incorporação residencial, construção civil, projetos e montagens industriais, substituiu seu sistema anterior pelo pacote completo de ERP da IFS ao constatar limitações no gerenciamento das obras através de seu antigo sistema. O projeto, que envolveu 160 usuários, agora permite a troca de informações em tempo real entre a matriz em Londrina e as regionais de Curitiba, Cuiabá e Campo Grande. Com isso, todos têm acesso aos dados sobre a concepção e o histórico das obras, facilitando a tomada de ações corretivas.
Com um investimento de R$ 5 milhões, a empresa acredita que o retorno do investimento (ROI) acontecerá entre dois e três anos. Mas os ganhos devem ocorre antes desse prazo, visto que a empresa poderá aumentar seu volume de obras devido a melhoria no controle obtida com o aplicativo. Atualmente, a Plaenge possui 23 obras em andamento e 2,9 mil atividades desenvolvidas simultaneamente em diversas cidades por várias equipes.
?Durante a produção podemos corrigir as distorções de cada atividade, em tempo real, o que antes só seriam percebidas ao fim da obra. Por exemplo, ao finalizar os trabalhos de reboco do primeiro andar de um edifício, temos o custo real da atividade praticamente on-line e, caso seja superior ao previsto, temos condição de realizar uma análise crítica de modo que no segundo pavimento o custo já tenha retornado ao previsto,? explica Ézaro Medina Fabian, diretor de TI da Plaenge.
O controle das verbas, por exemplo, que antes era feito por etapa da construção, envolvendo várias atividades, agora pode ser realizado passo a passo, alinhando-as aos prazos pré-definidos. Como o ciclo de produção é longo, em média de 30 meses, os valores orçados são atualizados segundo índices setoriais, permitindo comparações entre o previsto e realizado, ainda que entre atividades realizadas ao longo de um prazo bem longo, sem a distorção da inflação.
A companhia também obteve um controle rigoroso de insumos e mão-de-obra e apoio no gerenciamento da cadeia de suprimentos concentrada em fornecedores-chave localizados em vários Estados. ?A retroalimentação através do sistema possibilitou estimativas de custo e orçamentos de obra mais precisos, o que nos trouxe ganhos significativos,? afirma Fabian.
A Plaenge também conquistou mais personalização e competitividade na fase de pós-venda ao ter conhecimento de todo o ciclo de vida do produto, de seu cliente e da administração da manutenção do imóvel após a entrega. ?Identificando as falhas dos processos e suas causas, tornamos nossa tomada de decisão mais assertiva e pudemos reduzir nossas metas de entrega,? conta Eileen Pink Mitrano, gerente do projeto.
Para o diretor comercial e de marketing da IFS, Siegmar Schuenke, o projeto desenvolvido na Plaenge abre as portas da companhia para um mercado em pleno aquecimento. ?Oferecer um ERP que atenda às reais necessidades para este setor nos coloca numa posição de destaque diante da demanda que está começando a ocorrer neste mercado, que tem buscado soluções de ponta para acompanhar o crescimento que vem ocorrendo desde o fim de 2006?, finaliza Schuenke.
