Uso de cloud computing deve dobrar em três anos, diz estudo

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A adoção da computação em nuvem deve dobrar até 2015, segundo estudo intitulado "O poder da nuvem: Iovação nos modelos de negócios" feito pela IBM, para o qual a empresa entrevistou 500 executivos em todo o mundo. De acordo com o relatório, a tendência de adoção desse novo conceito uso de aplicativos pode ser verificada em companhias de todos os portes e ramos de atividades, todas em busca de maneiras de reduzir custos e a complexidade dos ambientes de TI.

De acordo com o estudo, 13% dos executivos de TI entrevistados declararam que o modelo cloud computing já está “substancialmente implantado” em suas empresas. Na projeção para daqui a três anos, esse número se eleva para 41%. Os 38% que disseram estar na fase de planejamento para implantação devem cair para apenas 21% em 2015. As empresas que estão no começo da adoção de aplicativos hospedados na nuvem, hoje na casa de 21%, subirá para 28%.

O estudo revela, ainda, que 16% dos executivos já usam ferramentas na nuvem para promover inovações, desde para o ingresso em novos nichos de negócio ou a remodelação de um segmento de mercado. Em 2015, o índice de adoção será de 35%, mostrando a receptividade do mercado para estruturas em cloud. “O mercado está de fato começando a entender que cloud computing não gera apenas aumento de produtividade e redução de custo, mas também proporciona o tipo de inovação fundamental, que oferece diferenciação e valor de mercado”, analisa o diretor de cloud computing da IBM Brasil, José Luis Spagnuolo.

A pesquisa evidencia também a terceirização de serviços como um objetivo-chave ao adotar a nuvem foi apontada como “importante” ou “muito importante” para a colaboração com parceiros externos por 62% dos entrevistados. A tecnologia é tida como uma peça-chave na expansão dos negócios: mais da metade (56%) indicou a abertura de novos mercados e canais de implantação como um fator motivador no uso da nuvem.

As principais justificativas dos executivos para corroborar a adoção da nuvem são a flexibilidade de negócios, redução de custos e adaptação ao mercado. Mais de 31% dos entrevistados citaram a nuvem como fator de redução de custos, devido ao fato de o modelo permitir o “pagamento por uso”, ou seja, a companhia não paga por espaço ocioso, mas somente pelo serviço que de fato utiliza. "A nuvem proporciona formatos mais eficientes, ágeis e inovadores de realizar negócios e, independentemente de usarem a tecnologia para otimizar ou substituir radicalmente seus modelos de negócio, as empresas precisam começar a pensar em cloud", conclui Spagnuolo.

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