O cenário de virtualização entre as empresas brasileiras teve poucas mudanças entre 2011 e 2012. Os percentuais de servidores e desktops virtualizados permaneceram estáveis, em 65% e 2%, respectivamente. Já a taxa de aplicações virtualizadas caiu de 6% para 5%, enquanto o armazenamento virtual também registrou declínio de 3% para 2% no período. Os dados são de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de ebusiness (ebusiness Brasil) com diretores e gerentes dos setores de comércio, indústria e serviço de todos os portes.
O principal inibidor dos investimentos em virtualização é o custo com a implantação da tecnologia. A taxa de consultados que mencionaram esse fator como impeditivo passou de 67% em 2011 para 72% no ano passado. Além disso, 21% dos entrevistados disseram não ver necessidade de uso de virtualização. O destaque ficou por conta da segurança, pois o percentual de executivos que consideram a modalidade insegura caiu pela metade, de 10% em 2011 para apenas 5% no ano seguinte.
Apesar de o custo com a implantação da tecnologia ser o obstáculo para o crescimento dos projetos de virtualização, a redução do custo total de propriedade (TCO) é o aspecto que mais motiva o uso da tecnologia, mencionada por 49% dos consultados, índice de 4 pontos percentuais acima do último levantamento. Na sequência aparecem a administração do ambiente, citada por 35% dos executivos, e o aproveitamento da capacidade ociosa, com 16% das preferências.
Sobre o tempo de adoção da ferramenta, por ser considerada uma tecnologia recente, a maioria das companhias (56%) que investiu na virtualização disse ter adotado a mesma nos últimos três anos. Em 2011, a porcentagem era ligeiramente maior, 59%.