Nos próximos anos, Cloud Computing será o principal caminho para o armazenamento e tráfego de dados. De acordo com levantamento do Gartner Group, a computação em nuvem segue em franca expansão, com investimentos que devem representar 14,2% do mercado global de tecnologia da informação até 2024. Segundo o Instituto, 10% das empresas já desativaram seus centros de dados físicos e, em 2025, 80% das companhias de todo o mundo terão migrado para Cloud.
Nesse sentido, um conjunto de fatores faz da Cloud Computing uma opção atraente para organizações de todos os portes e nichos de atuação, que vão desde a economia com estruturas físicas à possibilidade de se trabalhar com dados, remotamente, por qualquer dispositivo conectado, inclusive aparelhos móveis.
Estar na nuvem significa não se preocupar com manutenção ou modernização de servidores, atualização de softwares e alocação de grandes espaços físicos. É ter à mão recursos necessários para operar remotamente sistemas e equipamentos, e entregar aos colaboradores, onde estiverem, acesso às informações necessárias para trabalharem normalmente.
A Cloud Computing ganhou mais fôlego com a transformação digital e a ascensão dos serviços online, impulsionados pela pandemia. Não é por acaso que os investimentos em hardware, no desenvolvimento de aplicações e em segurança cibernética, entre outros, vêm crescendo exponencialmente entre os provedores de serviços.
Outro desafio para os fornecedores surge com a necessidade de oferecer a melhor experiência ao usuário, tendência que leva empresas a optarem por sistemas mais flexíveis e intuitivos, ao mesmo tempo de alta performance.
Diante desse cenário, novas tecnologias surgem a cada dia, trazendo as operações em Cloud para além dos ambientes públicos, privados ou híbridos. Com a chegada da Edge Computing será comum o uso de múltiplas nuvens, com estruturas descentralizadas, cargas trabalho definidas conforme a demanda do negócio e menores distâncias percorridas pelos dados, o que garante redes mais estáveis.
Isso inclui aplicações robustas, como a realidade aumentada e o gerenciamento de diferentes dispositivos conectados, e o mercado está cada vez mais pronto para essa transição. Segundo o IDC, o IoT é uma das áreas em que a Edge Computing terá impacto significativo, onde 55,9 bilhões de gadgets devem produzir 79 zettabytes de dados até 2025. Esse movimento será reforçado com a chegada do 5G, que levará aplicações em cloud a um nível superior.
Somada a isso, a computação em nuvem com conexão ultrarrápida, associada a plataformas inteligentes, vai trazer ganhos expressivos em produtividade para empresas de todos os segmentos, especialmente varejo, saúde e agronegócios que já são grandes investidores em TI.
Paulo Asano, CEO da Populos.