Incentivos fiscais podem ser estendidos para outros eletrônicos

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Com meta de ampliar o índice de nacionalização de componentes nos eletrônicos fabricados no Brasil, o governo pretende estender para outros produtos eletrônicos, como telefones e TVs, os benefícios fiscais destinados aos tablet PCs. Em contrapartida, as empresas terão de aumentar o conteúdo nacional dos equipamentos.
A intenção foi revelada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, durante encontro realizado nesta sexta-feira, 17, na Confederação Nacional da Indústria (CNI). A medida que concede desoneração de PIS e Cofins e redução de Imposto de Importação (IPI) para os tablets exige que no primeiro ano o índice de nacionalização dos equipamentos fabricados no país seja de 20%, parcela que deverá subir para 80% após três anos.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse apoiar a intenção do governo de condicionar eventuais incentivos fiscais para inovação e também para a produção na indústria à nacionalização de conteúdo. "É uma visão de que, se a União coloca recursos de incentivos, sejam fiscais, tributários ou de crédito, no desenvolvimento de setores produtivos, é preciso que esses setores estejam também comprometidos com a geração de emprego, de renda e de investimentos no país. É um caminho correto e que no mundo inteiro é adotado", resumiu.

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