Informações digitais custam US$ 1,1 trilhão às empresas por ano

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As Informações digitais corporativas, que incluem desde dados confidenciais de clientes até de propriedade intelectual e transações financeiras, custam anualmente US$ 1,1 trilhão para as empresas no mundo todo. É o que aponta pesquisa realizada pela Symantec com executivos de TI de 4.506 companhias de 36 países. Na América Latina, foram entrevistados 500 executivos em 12 países.

De acordo com o relatório, as informações digitais correspondem a 49% do valor total de mercado global de uma empresa, enquanto na América Latina a média é de 50% do valor. No decorrer do próximo ano, a previsão é que essas informações aumentem 178% para as pequenas e médias empresas (PMEs) e 67% para as grandes empresas.

A pesquisa indica ainda que, em média, as empresas de grande porte mundiais gastam US$ 38 milhões com o armazenamento e manutenção de suas informações anualmente, enquanto as PMEs desembolsam US$ 332 mil. Entretanto, o custo anual por funcionário das PMEs é bem mais alto, de US$ 3.670, contra US$ 3.297 nas grandes empresas.

Questionados sobre as consequências para suas empresas da perda de informações, os entrevistados globais e da América Latina salientaram que as principais preocupações são com a perda de clientes (49%, contra 55% entre os entrevistados da América Latina), danos à reputação e à marca (47% globais contra 50% na América Latina), redução da receita (41%, contra 40%, respectivamente), aumento das despesas (39%) e queda na cotação das ações (20%).

Nesse aspecto, as empresas ainda enfrentam dificuldades. No último ano, 69 % das empresas globais tiveram algum tipo de perda de informações por motivos variados, enquanto na América Latina este número chegou a 80%. As perdas são atribuídas ao erro humano, falha de hardware, violação de segurança ou extravio e roubo de dispositivos. Além disso, 69% das empresas (na América Latina 71%) tiveram informações confidenciais expostas e 31% cento (na América Latina 34%) tiveram falhas de conformidade relacionadas a informações.

Outro desafio é a quantidade de dados duplicados que as empresas estão armazenando – uma média de 42% dos dados são duplicados. Na América Latina, 45%. A utilização do armazenamento também é baixa, com apenas 31% do firewall para dentro e 18% do firewall para fora. Na América Latina, os índices são de 32% e 20%, respectivamente.

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