O Ministério da Saúde será o primeiro órgão federal a utilizar os serviços de biometria proposto pelo governo federal para todos os programas sociais. Com isso, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser identificados pela digital. A política, construída a partir de uma parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), irá proporcionar maior segurança no registro e acesso a informações dos cidadãos, além de contribuir para evitar fraudes.
O projeto piloto para o novo modelo de identificação deve começar em serviços ofertados pela atenção básica já a partir do próximo ano. O acordo foi fechado, nesta terça-feira (16), em reunião entre o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Marcelo Pagotti.
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, este será um importante passo para o aperfeiçoamento dos sistemas de saúde. "Estamos fazendo um esforço enorme para acelerar a informatização no SUS, que é uma prioridade na minha gestão. Estamos conseguindo a adesão de muitos parceiros e não tenho dúvidas de que irá melhorar os serviços de saúde", avaliou.
Ainda segundo o ministro, a biometria irá permitir a disponibilização segura do prontuário eletrônico do paciente, já iniciado a partir do Cartão SUS – identidade do cidadão no acesso aos serviços de saúde público e privados.
O secretário de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Marcelo Pagotti, explica que os dados do TSE serão utilizados para garantir a plena identificação dos cidadãos e a segurança de seus dados. "A Secretaria de Tecnologia da Informação dará total apoio na implementação deste projeto, que revolucionará os serviços públicos", disse.
O uso da biometria para identificar cidadãos nos bancos de dados ou em serviços públicos faz parte de uma política de governo para aperfeiçoar os programas sociais a partir de uma parceria com o TSE para utilização da base biométrica.