Pesquisa da Avanade revela que 47% dos líderes empresariais brasileiros acreditam que a inovação será responsável por 6% a 11% do crescimento da sua receita anual nos próximos 2 anos.
O estudo também aponta que, nos próximos anos, quatro grandes tendências devem guiar a atuação das corporações:
• Turbinar a força de trabalho tendo a IA como copiloto
De acordo com pesquisa da Avanade, 89% dos líderes brasileiros, e 85% dos líderes globais, preveem que as organizações ampliarão o uso e compartilhamento de dados primários com outras empresas para intensificar o uso de IA nas operações.
Usar IA como um copiloto permitirá que as pessoas tenham mais satisfação com sua forma de trabalhar e contribuam mais para isso. A inteligência conjunta com as máquinas turbinará a eficácia dos funcionários, possibilitando que eles apliquem a criatividade e a sensibilidade humana e reduzir o trabalho monótono. Para isso, é necessário que as organizações se preocupem em ter uma abordagem focada na responsabilidade, na transparência e equidade e inclusão.
• Elevação de inovação e crescimento
O mundo cada vez mais conectado permitirá que as organizações gerem, coletem e utilizem mais dados entre si do que nunca. A oportunidade de estender e acessar esses dados fora das organizações – não apenas entre determinados parceiros estratégicos, mas com um ecossistema "aberto" muito mais amplo – oferecerá ainda mais oportunidades para novas formas de fazer negócios.
Pensando nisso, metade das empresas brasileiras vão designar ao menos 11% da sua receita em inovação nos próximos anos. Já as empresas globais, 46% pretendem dar o mesmo passo. Ainda, a segurança e a responsabilidade no uso de IA está na mais alta prioridade para 33% dos líderes brasileiros enquanto globalmente o tema ocupa 25% da alta prioridade das organizações.
• Confiança integrada em IA, rede e dispositivos
Para adotar a mudança contínua, as organizações aumentarão seu foco em como trazer a confiança para o centro de tudo o que fazem. Em concordância com os líderes globais (36%), 35% dos líderes brasileiros de negócios e de TI estão plenamente confiantes de que sua organização tem mecanismos de controle suficientes para mitigar os possíveis riscos e danos decorrentes da IA.
Hoje, os cargos que supervisionam as práticas de IA no Brasil são os executivos C-level (35%), líderes de departamento (28%) e líderes funcionais (22%). Globalmente, esta supervisão está mais centralizada nos executivos C-level (51%), seguido pelos líderes de departamento (29%) e líderes funcionais (15%).
• Redirecionar a nossa realidade nos mundos físico, digital e imersivo
Para que as novas experiências físicas sejam positivas, é preciso incorporar transparência e respeito às necessidades e capacidades humanas. De acordo com a pesquisa Trendlines, uma vez que as atividades digitais podem afetar a fisiologia, bem-estar e influenciar dinâmicas sociais e empresariais mais amplas, 92% das organizações brasileiras – e 87% das empresas globais, estão conscientizando os funcionários sobre os impactos sociais e psicológicos dos avatares e do metaverso na sociedade.