A Dell e sua unidade de financiamento concordaram em pagar US$ 4 milhões para por fim ao processo que corre na Procuradoria Geral de Nova York, no qual é acusada de ter enganado os consumidores sobre as condições de financiamento, garantias e descontos de seus produtos.
As acusações corriam em separado do acordo que a fabricante de computadores fez com 46 estados americanos em janeiro passado, para os quais concordou em pagar US$ 3,35 milhões para acabar com acusações semelhantes, segundo informou a agência de notícias Dow Jones.
Uma pessoa ligada à Dell, que pediu para não ser identificada, disse que a empresa tinha "resolvido anteriormente muitas destas questões diretamente com os clientes afetados antes dessa resolução e, na verdade, antes de a ação inicial ter sido apresentada". Segundo essa fonte, a quantidade de consumidores representa uma percentagem "muito pequena" em relação às milhares de transações feitas pela empresa em Nova York, durante o período, que remonta a 2004.
O procurador geral de Nova York, Andrew Cuomo, disse na quarta-feira, 16, que a empresa se envolveu com "fraude, propaganda enganosa, práticas comerciais enganosas e práticas abusivas de cobrança de dívidas".
Segundo ele, juntamente com as sanções pecuniárias, a Dell será obrigada a realizar mudanças em sua publicidade, práticas de venda e de financiamento. De acordo com a decisão do tribunal, a empresa também terá de prestar assistência técnica aos clientes, que foi garantida nos contratos de serviço, já que não forneceu o conserto no local de direito e desestimulou alguns consumidores de procurar o suporte técnico.
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