Enquanto o país enfrenta uma crise econômica desde 2015, cresce o número de trabalhadores autônomos, que enxergaram no mercado informal uma oportunidade de driblar o desemprego e gerar renda. Este ano, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E é essa a realidade que, aos poucos, está transformando a mentalidade do trabalhador e a forma com que ele irá se portar no mercado daqui para frente.
A tecnologia, como em todos os setores e âmbitos, entra para ajudar o profissional nesta movimentação. Com a revolução dos smartphones, hoje com 92% de usuários no Brasil (dados IBGE 2018), e o surgimento dos aplicativos de serviços, o trabalhador, por conta própria, recebeu uma ferramenta de desenvolvimento e auxílio. Um suporte, no qual o ajudará a se tornar um empreendedor do seu negócio.
No entanto, são muitas as adversidades e complicações existentes no cotidiano do autônomo. Afinal, empreender ou trabalhar por conta própria requer muita disciplina e qualidade nos serviços prestados. Seja do lado de quem administra o aplicativo de serviço e ajuda estes profissionais a atuar com segurança e respaldo, como pelo trabalhador, que acaba enfrentando uma concorrência maior e a constante exigência por atendimento de excelência.
Porém, este é um tipo de trabalho que traz a segurança que o profissional precisa para crescer e se desenvolver. E o maior dos benefícios, além é claro, do emprego e geração de renda, está na qualidade de vida.
A flexibilidade na carga horária gera aumento na produtividade, e com isso, o autônomo passa a ter uma renda maior do que produziria atuando no mercado formal, muitas vezes. Este movimento e a nova relação com o trabalho, também é uma aposta das empresas que oferecem os serviços de ajuda para este novo profissional.
Em resumo, o desemprego pode ter aberto as portas para uma nova maneira de produzir renda, porém a preocupação deixou de ser a estabilidade de uma carteira assinada. O futuro do trabalho está no bem-estar de se atuar de forma independente, produtiva e qualitativa.
Márcio Pascal, CEO da Zauty.