Vendas de PCs têm recuperação no país e estimativa é de queda menor

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As vendas de PCs no mercado brasileiro devem totalizar 11,2 milhões de unidades neste ano, o que representará uma queda de até 7% em relação aos 11,8 milhões de unidades vendidas no ano passado, segundo dados da IDC. Apesar do recuo, a consultoria afirma que resultado é favorável e supera as expectativas iniciais, face aos efeitos da desaceleração econômica mundial.
Segundo o analista do mercado de PCs da IDC, Luciano Crippa, a previsão inicial era que a indústria brasileira totalizasse 10,6 milhões de unidades vendidas neste ano, mas os resultados do terceiro trimestre e os primeiros números do último trimestre do ano foram preponderantes para o aumento da projeção.
Crippa informa que no terceiro trimestre as vendas de PCs totalizaram 3,1 milhões, se mantendo próximas do patamar de igual período de 2008. O analista ressalta que as vendas de PCs no varejo atingiram 2 milhões de unidades, recorde histórico.
O quarto trimestre tende a ser ainda melhor, segundo Crippa, e a estimativa é que sejam comercializados entre 3,2 milhões e 3,4 milhões de PCs, crescimento de 26% ante os 2,7 milhões de unidades vendidas no último trimestre de 2008. O analista avalia que o período deve apurar novo recorde de vendas de PCs no varejo. De acordo com Crippa, as vendas de PCs neste ano só não ultrapassarão as de 2008 devido ao resultado muito negativo do primeiro trimestre e à falta de investimentos das empresas na compra de computadores.
Em relação a 2010, o analista diz que a projeção inicial era de crescimento em torno de 8%, mas diante da rápida retomada do mercado, principalmente do varejo, e aos bons resultados dos dois últimos trimestres, a expansão deve ser maior.
"Devido ao ânimo do mercado acreditamos que as vendas de PCs no Brasil podem voltar a atingir crescimento de dois dígitos, ficando acima dos 10% em 2010", frisa Crippa. A expectativa é que o tenha incremento de cerca de 12%. Além da melhora do mercado de consumo, os números do ano que vem tendem a registrar forte incremento porque as empresas devem voltar a investir na renovação do parque de PCs, os quais, entre outras coisas, serão puxados pelo lançamento do Windows 7.

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