Varejistas brasileiros de comércio eletrônico perderam R$ 1,3 bilhão em receitas na primeira metade de 2022 devido a problemas com pagamentos on-line

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Quase a metade dos consumidores online (47%) no Brasil relataram desistir de uma compra online durante o primeiro semestre deste ano devido a problemas com o processo de pagamento do comércio eletrônico, de acordo com uma nova pesquisa publicada pela fintech Zimpler.  

A pesquisa da Zimpler mostrou que 78% das compras abandonadas devido a problemas de pagamento eram de valores menores, abaixo de R$300. As compras acima de R$1000 representaram apenas cerca de 5% do total da amostra, mas foram responsáveis por mais de 20% das perdas totais. 

"Nosso estudo mostra que o custo de transações on-line frustradas foi de pelo menos R$ 1,3 bilhões – e potencialmente muito mais alto", diz Johan Strand, CEO da Zimpler. Segundo dados da Nielsen IBit, a receita total do comércio eletrônico no Brasil atingiu R$ 118 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, o que significa que as transações online abandonadas representaram 1,1% das vendas totais.  

No entanto, o custo real para os varejistas provavelmente será maior, já que os consumidores têm menos probabilidades de voltar aos sites de comércio eletrônico após uma má experiência. "Qualquer fricção nos sistemas de pagamentos on-line não só aumenta os custos dos varejistas de comércio eletrônico, mas também reduz as receitas", acrescentou Strand. 

A Zimpler planeja fazer seu lançamento no Brasil nos próximos meses, trazendo sua tecnologia de processamento de pagamentos e sua experiência para construir uma integração ao PIX que fortalecerá o maior mercado de comércio eletrônico da América Latina.  

Os dados da Nielsen IBit mostram que 6,2 milhões de brasileiros fizeram compras on-line nos primeiros seis meses de 2022. O valor total das compras on-line continua aumentando, passando de R$ 76,2 bilhões no primeiro semestre de 2021, porém, na realidade, o número de brasileiros que compraram produtos ou serviços on-line caiu no primeiro semestre deste ano, abaixo dos 7,3 milhões de consumidores on-line no primeiro semestre de 2021. 

"A contração na base de consumidores do comércio eletrônico, à medida que a pandemia diminui, sublinha a necessidade de que os varejistas se concentrem na experiência do usuário – qualquer transação fracassada não apenas representa a perda de receita daquele incidente individual, mas também põe em risco a capacidade da empresa de desenvolver relações comerciais duradouras com seus clientes on-line", diz Raoul Mehta, General Manager da Zimpler na América Latina. 

Lançamento na América Latina 

A Zimpler participa da conferência Innovation Pay em São Paulo, um prelúdio para a chegada oficial da fintech ao país. A Zimpler abrirá sua sede na América Latina em São Paulo como um sinal do compromisso da fintech com os crescentes mercados locais e regionais.  

"O ritmo de adoção do comércio eletrônico tem sido rápido na América Latina e particularmente no Brasil graças à iniciativa PIX do Banco Central", continuou Mehta. "Entretanto, ainda existem problemas em torno da segurança, precisão e velocidade, problemas que a tecnologia Zimpler pode resolver – proporcionando aos consumidores e varejistas total confiança ao fazer transações on-line". 

A estratégia da Zimpler para o mercado brasileiro será baseada na solução PIX oferecida pelo Banco Central. A combinação das soluções PIX e da Zimpler irá agilizar radicalmente a cadeia de transações do comércio eletrônico, otimizando a experiência do usuário final. A Zimpler permitirá a liquidação imediata para os varejistas, reduzindo assim a dependência dos cartões, o que, consequentemente, reduz as taxas de aquisição para os varejistas. 

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