Novas tecnologias digitais já se incorporaram em todas as áreas e operações das marcas. O uso de tecnologias emergentes como inteligência artificial, machine learning, internet das coisas e impressão 3D tem promovido um desempenho e um crescimento significativo para as empresas. Se mais da metade da população está conectada é necessário desenvolver soluções que atendam às necessidades do cliente por meio da tecnologia, mas não basta só ser tecnológico, é preciso proporcionar as melhores experiências.
No último mês, tive a oportunidade de participar de uma das maiores conferências de inovação do mundo, o Web Summit 2018, em Lisboa, e pude acompanhar de perto as tendências para os próximos anos. Em 2019, pela primeira vez, mais da metade do mundo vai estar online, e com esse ritmo acelerado, temas como confiança, privacidade e inovação seguem em evidência mais forte no mundo dos negócios, no qual as empresas precisam garantir segurança da informação, privacidade dos dados e ainda por cima, experiências positivas dos clientes. Essa preocupação vem crescendo junto com a chegada massiva das startups que nos proporcionam inúmeros serviços em diversas áreas, como saúde, finanças, meio ambiente e varejo e a quem pertencem tantas das nossas informações. "Dados são como petróleo", disse o CEO da Samsung, "Sempre existiu, mas passou a ter valor quando aprendemos a refiná-lo. Inteligência Artificial é o refinamento do Big Data".
Pois é, a Inteligência Artificial foi tema recorrente no Web Summit. Algo antes visto como ficção científica, hoje é realidade e mais próxima ainda do dia a dia das empresas e de seus produtos digitais. Durante o evento, vi mais de 180 startups focadas no desenvolvimento de AI & Machine Learning. O assunto é tão quente que houve um painel inteiro dedicado a discutir quando as máquinas irão dominar o mundo. Ou seja, estamos vivendo o momento que víamos nas telas do cinema.
Toda essa inovação no mundo digital é feita por pessoas, que vão determinar o alcance do poder dos seus dados, o alcance e o poder das máquinas e quais os serviços que serão substituídos por elas. O desafio dos governos e das empresas é assegurar que o mundo tecnológico seja o mais transparente e seguro possível.
Pegar todo esse conhecimento e aplicar na digitalização das marcas é o desafio dos desenvolvedores. Inovar por meio de produtos digitais, desenvolver soluções para atender todas as demandas dos clientes. Sempre tendo como foco segurança e a melhor experiência possível para os usuários. Depois de ir embora do Web Summit em Lisboa, saio com a certeza mais do que real de que o futuro é mesmo agora.
Lorenzo Mendoza, diretor da PorQueNão?