O mercado brasileiro de software de gestão empresarial (ERP) não perdeu força no no passado, mesmo diante da crise financeira mundial. Estudo da IDC, estima que o segmento de ERP obteve receita de R$ 2,5 bilhões, o que representa crescimento de 17% na comparação com 2008.
Somente no primeiro semestre de 2009, aponta a pesquisa, as vendas de licenças de ERP movimentaram mais de R$ 1,1 bilhão, alta de 19% em relação a igual período do ano anterior.
"Ao analisar os números relativos ao primeiro semestre de 2009, constatamos uma adoção significativa de sistemas de ERP, mesmo durante a crise econômica. Muitas empresas mantiveram seus investimentos porque estavam crescendo e precisavam de ferramentas de TI que suportassem esse crescimento, como soluções para faturamento, emissão de notas fiscais e pontos-de- venda", comentou Mariana Zamoszczyk, analista sênior de Applications Software da IDC Latin America.
De acordo com a IDC, a receita da indústria nacional de sistemas de ERP terá expansão de 8,39% ao ano até 2013. Neste ano, o mercado deve registrar vendas de R$ 2,7 bilhões, cifra que chegará a casa dos US$ 3,4 bilhões em 2013.
O segmento de manufatura foi o que mais comprou sistemas de gestão, respondendo por 43,46% do total comercializa do no mercado. Em seguida, vieram os setores de serviços e comércio, que representaram 16,53% e 13,11%, respectivamente, das vendas.
Na opinião de Mariana, o mercado brasileiro de ERP é tem grande potencial no segmento médias e pequenas empresas, já que entre as grandes corporações ele bastante maduro.
Na América Latina, o Brasil responde por aproximadamente 50% das vendas de licenças de ERP, enquanto que o México representa 23% e a Argentina, 7%, com os 20% restantes divididos entre os demais países da região.
O estudo sobre o mercado de ERP abrange soluções de CRM (Customer Relationship Management), ERM (Enterprise Resource Management), SCM (Supply Chain Management) e O&M (Operation and Manufacturing Applications).
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