Quando pensamos em transformação digital, ainda temos o costume de associar a inovações tecnológicas antes impensáveis, saltos de produtividade sem precedentes e uso massivo de recursos digitais, além de referências como Google e Amazon. Porém, a verdade é que uma empresa não precisa atingir este nível de maturidade para entrar no mundo da transformação digital. O seu poder de mudança, e a agilidade do mundo no qual estamos imersos, exigem que os diversos tipos de negócios entrem neste movimento.
Testemunhamos as novas startups que já nasceram no mundo online ganharem pedaços maiores em seus mercados. O Nubank, que surgiu como um cartão com uma proposta de crédito sem taxas e sem agências físicas, hoje se tornou como uma intech em condições de ameaçar os grandes bancos brasileiros, oferecendo também serviços de conta corrente e programa de fidelidade.
Hoje, a facilidade de se deslocar pela cidade com serviços como o Uber se repete com o aluguel de uma bicicleta Yellow estacionada na rua. E por que não imaginar que esta usabilidade possa ser utilizada em ações mais cotidianas, como na hora de pagar o pão francês na padaria do bairro.
Mas então chegamos à pergunta frequente dos pequenos e médios empresários: Como transformar o meu negócio em um ambiente digital sem perder a minha essência
1. Entenda que a primeira vertente do seu negócio são as pessoas
Mudanças sempre são complicadas dentro de uma empresa, mas entender as mudanças a sua volta é essencial para o crescimento dela. O desenvolvimento de um site voltado a melhor experiência do usuário e a criação de perfis em redes sociais para melhor interação com seus clientes podem ser vistas como pequenas mudanças, mas são boas opções para o negócio. Áreas como sistemas de pagamento também podem atrair novos clientes por conta de inovações como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay e cartões contactless.
2. Escolha de novas ferramentas
Sistemas operacionais como o Digital Onboarding desenvolvido pela ClearSale, unem a tecnologia com a autenticação do consumidor que está realizando uma compra ou contratando um serviço de forma presencial, através de algoritmos de machine learning e confirmação de identidade da pessoa que está realizando a compra. Isso evita fraudes e traz mais segurança na hora das compras presenciais e gera prejuízos para a empresa, além da melhor experiência de compra para o consumidor.
3. Mudança de hábitos e treinamento
Você pode incorporar soluções e ferramentas novas, mas pouco terá de resultado caso não faça parte efetivamente do dia a dia da operação. Funcionários mal treinados ou sistemas não integrados podem resultar em uma quebra na experiência do consumidor atraído pelas novidades. Por outro lado, o desafio surge ao lidar com os clientes já fieis, além dos funcionários de longa data. As inovações têm que se adaptar a cultura da empresa, e não o contrário.
4. Parcerias com outros negócios
As redes sociais aproximaram não somente as marcas dos seus consumidores, mas também entre si. Por isso, práticas cada vez mais comuns como parcerias entre marcas para a realização de promoções têm ajudado a aumentar a visibilidade do negócio. Pensar em alternativas similares podem chamar a atenção de novos clientes.
Utilizamos a internet como um facilitador e queremos soluções práticas e com o mínimo de atrito possível. Por isso, é fundamental que as empresas busquem melhorar a experiência do consumidor por meio de processos mais rápidos, eficazes e seguros. A demanda por mais eficiência e segurança deu origem a empresas especializadas que podem ajudar, com soluções customizadas para cada tipo e segmento de negócio a melhorar suas interações com os clientes sem abrir mão da agilidade nas aprovações de compras e checagem de dados.
Caio Rocha, gerente de Produto da ClearSale