Os usuários de telefonia móvel preferem WiMax (tecnologia de banda larga sem fio via IP, que permite serviços de voz, dados e vídeo) ao invés de dados no celular ou serviços de Wi-Fi.
A pesquisa foi feita pela In-Stat Survey, em fevereiro, junto a 1,2 mil pessoas residentes nos Estados Unidos. Mais de 50% disseram que trocariam o provedor de banda larga atual que presta serviços para o computador doméstico por outro que oferecesse pacotes wireless com serviço de banda larga para a residência.
Segundo a In-Stat, o interesse pela comunicação de dados por celular caiu drasticamente quando foi feita a comparação com preços via WiMax.
Enquanto o foco de WiMax está centrado em dispositivos móveis, que ainda demorarão alguns anos para amadurecer, há oportunidades reais para produtos baseados em WiMax que podem ser distribuídos hoje, afirma a empresa de pesquisa.
Entre as possibilidades estão o suporte a serviços nomádicos com cartões de laptop e dispositivos USB, que estarão no mercado em um ano. A integração desses serviços nomádicos com o que está disponível para serviços fixos dará aos provedores de WiMax um meio de diferenciarem seus serviços de banda larga dos demais atualmente disponíveis, diz a In-Stat.
Brasil e região
O WiMax vem sendo testado no Brasil e países da América Latina por 16 operadoras, no mínimo, sendo que algumas delas já estão em fase comercial.
O Brasil, inclusive, foi considerado como um dos quatro maiores mercados do mundo para a tecnologia, segundo executivos presentes na CTIA Wireless, em Orlando, nos EUA, em março. No mercado brasileiro, empresas de todos os portes estão interessadas na oferta do serviço, tanto da área de TV a cabo quanto telefonia fixa, ou móvel: Oi, Brasil Telecom, Embratel e TVA, por exemplo.