Desde a entrada da Cielo na sociedade da Oi Paggo, eram esperadas grandes mudanças na estratégia da empresa. Isso começa a acontecer agora, com a chegada de Massayuki Fujimoto como novo CEO da companhia. Um de seus principais desafios será desvincular as marcas Paggo e Oi. Para isso, o primeiro passo será mudar o nome da companhia, que passará a se chamar apenas Paggo. Antes estruturada como uma diretoria interna da Oi, a Paggo ganhará CNPJ próprio e transferirá sua sede para São Paulo, o que deve acontecer até o final de maio. A Paggo se reportará a um conselho formado pelos acionistas controladores, que atualmente são Cielo e Oi. Porém, novas operadoras serão convidadas a entrar na sociedade com participações iguais àquela da Oi, o que poderá finalmente alavancar o uso do serviço de cartão de crédito via celular. A ideia é transformar a Paggo na primeira empresa que une instituições financeiras e teles no Brasil.
Rede de adquirência
Outra novidade que está por vir é a utilização da extensa rede de adquirência da Cielo para compras com o cartão da Paggo. A adaptação do sistema atual para aceitar as compras com o Paggo está em desenvolvimento e deve entrar no ar comercialmente no segundo semestre. No momento o serviço está limitado a uma pequena rede de estabelecimentos comerciais que aderiram ao sistema da Oi Paggo, a maioria concentrados em cidades do Nordeste, onde o market share da Oi é mais forte. Serviços de inclusão bancária e de transferência de valores entre celulares devem ser lançados também no segundo semestre.
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