Para Samsung, tablets não substituem notebooks

0

O gerente de categoria de produtos da Samsung, Raphael Sudam, acredita que os tablets PCs têm seu próprio espaço no mercado brasileiro e não devem substituir notebooks e e-books. "Pesquisas mostram que depois da compra de um tablet, as pessoas até usam menos o computador para jogos, acesso a redes sociais e web browsing; mas aumentou o tempo dedicado à criação de arquivos e outras atividades de trabalho no computador. As pessoas ainda não estão dispostas a trocar o teclado físico", conta. Sudam, entretanto, admite que, impulsionado pela política governamental de desoneração fiscal na produção, os tablets podem virar a alternativa para pessoas que ainda não têm computador e assim aumentar a inclusão digital.
Em sua apresentação no painel "Tablets – a nova fronteira, que encerrou o primeiro dia do Tela Viva Móvel, Sudam afirmou que a venda desses dispositivos continuará com crescimento vertiginoso. Dados apresentados pelo executivo apontam que em 2010 foram vendidos cerca de 17 milhões de tablets em todo o mundo e a expectativa é de que esse número mais do que quadruplique e encerre 2011 com 70 milhões de unidades vendidas. Para 2015, as vendas mundiais podem somar até 375 milhões de unidades. "No Brasil, acreditamos que o mercado para 2011 chegue a 350 mil unidades comercializadas, o que representa 250% de crescimento anual".
O executivo avalia que o mercado de tablets está muito ligado ao de smartphones, com a transição nas mãos da Apple e das empresas que investiram no Android do Google, por enquanto, e que será preciso analisar como o mercado deve se portar com o lançamento, em 2012, do sistema operacional da Microsoft com foco em tablets.
"O Android, com seus 65% de apps gratuitas, é um importante diferencial para o mercado brasileiro, que costuma avaliar muito bem a relação custo/beneficio antes de comprar qualquer coisa", diz Sudam.
Jogos
Os jogos são os apps mais populares e representam 70% dos downloads das lojas de aplicativos. Uma das justificativas para o fenômeno, na visão de Sudam, é que a boa relação custo/benefício dos jogos para tablets e smartphones. "Enquanto o preço médio de jogos para consoles é de US$ 50 e para videogames portáteis é de US$ 25; os jogos para dispositivos móveis custam em média apenas US$ 1,5.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.