Carga tributária é o principal inibidor da competitividade do setor eletroeletrônico, aponta estudo

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A carga tributária elevada é o principal fator que prejudica a competitividade das empresas do setor eletroeletrônico. A conclusão é do levantamento elaborado pela Abinee, a partir de sondagem com seus associados, entre 26 de abril e 8 de maio, para avaliar os impactos do custo Brasil no setor eletroeletrônico. Os elevados impostos foram apontados por 71% das consultadas como o principal elemento que inibe a atividade das indústrias, seguido pelos encargos trabalhistas elevados (68%) e pela alta complexidade tributária (61%).

Entre as principais ações citadas pelas empresas para minimizar essas dificuldades, destacaram-se a urgência na Reforma Tributária e desoneração da folha de pagamentos. O presidente-executivo da Abinee, Humberto Barbato, ressalta que o levantamento traz resultados coerentes com pesquisas realizadas anteriormente e reforça a importância da Reforma Tributária. "Sem ela, a reindustrialização está totalmente prejudicada. Não há futuro para a indústria com esse sistema".

Também foram indicados pelas empresas pesquisadas tópicos como: elevados custos e baixa qualidade logística (32%); elevado risco país (32%); elevados spreads e alto custo do capital (32%); alta judicialização e risco trabalhista (31%); insegurança e baixa eficácia da regulação jurídica (29%).

O trabalho tem o objetivo de contribuir com a consulta pública realizada pela Secretaria de Competitividade e Política Regulatória do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para a elaboração do Plano de Redução do Custo-Brasil 2023-2026. Segundo o MDIC, o objetivo do plano é implementar melhorias regulatórias, com a remoção ou revisão de normas que imponham barreiras à atividade econômica, tanto no nível legal quanto no infralegal.

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