Consórcio Ibero-Americano administrará Parque Tecnológico de Brasília

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BRASÍLIA — O Consórcio Ibero-Americano, formado pela AMCC Telecom, a espanhola Gaia New Tecnologies e a Catedral Construções Civil, será o administrador do Parque Tecnológico Capital Digital (PTCD), em Brasília. A definição ocorreu na última quarta-feira, 17, após a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) abrir os envelopes das empresas que entregaram propostas para administrar a área.

"Foi a melhor proposta. Cumpria todos os requisitos do edital e com proposta traduzida para o português, registrada em cartório. Essa é a materialização de uma proposta que há 14 anos tentava sair do papel", disse o presidente da Terracap, Antônio Lins. Ele destaca que o governo alterou o objetivo social da Terracap para tirar o parque do papel, e a "empresa agora deixa de ser apenas uma imobiliária, vendendo e comprando terrenos, para fazer parte de empreendimentos e ser uma agência de desenvolvimento", complementou.

O consórcio terá a participação de 52,9% na área e investirá R$ 1,164 bilhão, enquanto a Terracap, que terá 47,1%, integraliza o lote avaliado em R$ 1,08 bilhão, como parte da sociedade. O edital também prevê que o grupo vencedor implantará toda a infraestrutura física e tecnológica para o funcionamento do local, como internet de alta velocidade e salas de videoconferência, e receberá um pagamento mensal — uma espécie de condomínio — das empresas que se instalarem na área.

Novas empresas

Segundo José Humberto Pires, diretor de Prospecção e Formatação de Novos Empreendimentos da Terracap, o consórcio desenvolveu estratégias para atrair empreendimentos para o parque e, em um primeiro momento, 700 empresas do Distrito Federal, que movimentam R$ 6 bilhões por ano, se instalarão."Há ainda conversas avançadas com três grandes grupos internacionais que têm a intenção de vir para cá", adiantou o diretor.

No projeto apresentado pelo Ibero-Americano está previsto que o Parque Tecnológico será consolidado em apenas seis anos e até julho de 2014 o grupo investirá 20% do capital, o que representa R$ 300 milhões. "O consórcio escolhido é sólido, de base tecnológica e líder no mundo", argumentou Pires. A perspectiva é que 1,23 mil empresas se instalem no PTCD e sejam criados 25 mil empregos diretos em dez anos.

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