A Claro está empenhada em difundir serviços corporativos por meio da popularização dos smartphones (Treo, Blackberry, QTek e Nokia E62) principalmente para transmissão de dados e e-mails.
Hoje a venda desses dispositivos está equilibrada em 50% nos mercados de pessoa jurídica e física. ?Com a facilidade da recepção e transmissão de e-mails dos novos celulares, a porcentagem de usuários corporativos deve crescer até o final do ano?, diz o diretor de serviços de valor agregado da Claro, Marco Quatorze.
O QTek (da HTC, de Taiwan e parceira da Microsoft), por exemplo, integra o Windows Mobile com o Internet Explorer, Outlook e Messenger no celular. ?O lançamento do Nokia E62, um PDA com preço acessível, também deve incentivar esse mercado, afirma Quatorze.
Para a difusão da solução, a empresa tem realizado diversas campanhas na mídia e treinado a força de vendas.
Outra solução da Claro para o segmento corporativo é a Sala Express, teleconferência que permite reuniões entre diversos participantes com preço de ligação local. Oferece ainda serviço de GPS para a área de segurança (com parceiros como a Porto Seguro e Sascar).
Quatorze não teme a concorrência de redes Wi-Fi para os serviços corporativos. ?Nossa cobertura é nacional e não se compara ao número de hot spots, a maioria em São Paulo, existentes hoje?, diz Quatorze. De qualquer forma, o QTek, novo smartphone oferecido pela Claro, tem recursos de acesso à rede Wi-Fi.
Portabilidade numérica
Sobre a exigência de portabilidade numérica, colocada em consulta pública pela Anatel, Quatorze diz que a Claro, por não ser líder de mercado, tem mais a ganhar do que perder.
?O importante é que seja uma solução razoável para o sistema de telefonia no Brasil. Não pode custar bilhões e não servir para nada?, diz. Segundo o executivo a portabilidade deve ser implantada com o objetivo real de melhorar o serviço para o cliente, sem ser proibitivo para as operadoras.