A Microsoft entrou com várias ações judiciais visando a proibição de uso de um grupo de plataformas de empresas de publicidade on-line empregadas para divulgar software malicioso, segundo a edição on-line da revista Forbes. O objetivo da empresa com a medida é estabelecer um precedente legal e dissuadir a prática, apelidada de "malvertisements" (algo como anúncios com códigos maliciosos).
Os malvertisements são anúncios on-line criados para induzir os usuários a clicar em sites que servem "scareware" e outros softwares maliciosos. Esses softwares, chamados de malware, muitas vezes são codificados para obter informações pessoais, como número de cartões de crédito ou fazer parte de uma rede de computadores controlados remotamente chamada de botnet.
No total, a gigante do software apresentou cinco ações Superior Tribunal de Justiça King County no estado de Washington. Os réus são empresas como a ITmeter Inc.e a Soft Solutions – esta última, conforme observa a Microsoft, supostamente está baseado nas Ilhas Virgens Britânicas e não deve ser confundida com a Soft Solutions de Atlanta, nos EUA.
A queda-de-braço da Microsoft com essas empresas não é a batalha tecnológica do século, mas provavelmente vai servir como um aviso a elas. A estratégia também foi empregada pelo Facebook, que processou um spammer canadense e ganhou US$ 437 milhões por "grave" violação da Lei CAN-SPAM.
A Microsoft, que recentemente aumentou suas ofertas de busca, vende anúncios on-line sobre os produtos através de sua ferramenta self-service AdManager.
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