Nova ação apreende R$ 1,47 mi em produtos eletrônicos e de informática

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A Receita Federal apreendeu cerca de R$ 1,47 milhão em mercadorias na Operação Carga Aérea deflagrada nesta quinta-feira (18/10). Os principais produtos retidos, com indícios de irregularidades, foram celulares, notebooks, videogames, palmtops, câmeras digitais, projetores e equipamentos eletrônicos. O objetivo da ação é identificar e combater a circulação ilegal de produtos estrangeiros no país e teve como alvo empresas aéreas, agentes de cargas e uma empresa que opera pela internet.

Em São Paulo, a operação foi realizada no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Vinte auditores e analistas da Receita fizeram a apreensão de 50 notebooks, câmeras digitais e filmadoras, no valor estimado de R$ 150 mil. Os produtos vinham do Paraná com destino a uma empresa de Guarulhos, que opera pela internet. No aeroporto, a operação da receita paulista foi encerrada por volta das 17h30, mas a equipe seguiu para a empresa suspeita. Por volta das 18h30, os funcionários da receita, acompanhados por policiais federais, ainda estavam na empresa em busca de indícios que revelem as supostas irregularidades. Até esse horário, ninguém havia sido preso.

A maior apreensão de mercadorias, no entanto ? cerca de R$ 784 mil ?, foi feita no Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. No terminal aéreo, os fiscais encontraram 3 mil celulares destinados à exportação com indícios de irregularidades. No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, os servidores recolheram R$ 130 mil em mercadorias.. Apreensões de computadores, produtos de informática e eletrônicos, no valor de R$ 39 mil, também ocorreram nos aeroportos de Pinto Martins (CE) e Cunha Machado (MA).

Segundo a Receita, a Operação Carga Aérea começou nesta quinta, mas não tem prazo para terminar. A operação é uma espécie de continuidade das Operações Leão Expresso I e II, ocorridas em setembro e que tiveram como alvo os produtos adquiridos pela internet e remetidos por via postal. Nesta quinta, o alvo foi o transporte pelas companhias aéreas.

A ação ocorreu em todo o país, mas tem um tamanho muito menor do que a Operação Persona, deflagrada na madrugada de terça-feira (16/10), em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, que desvendou um esquema de fraude no comércio exterior, avaliado em R$ 1,5 bilhão, que teria como beneficiária final a Cisco do Brasil.

O material apreendido em Guarulhos ficará no próprio aeroporto, sob a supervisão da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

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