De acordo uma pesquisa elaborada pela IDC, mais de 58% dos CEOs brasileiros têm a segurança digital como principal estratégia de TI para 2018. Esse foco dos executivos não é toa. Na medida que as empresas adotam novas tecnologias, as mesmas acabam se expondo a ataques cibernéticos. No mercado de telecom não é diferente.
Para Yanis Stoyannis, gerente de consultoria e inovação em cybersegurança da Embratel, "as operadoras de telecomunicações têm o desafio na segurança digital, de compreender a natureza e a tendência das fraudes, além de estabelecer novas estratégias de proteção cibernética".
Durante palestra na Futurecom, o executivo elencou três desafios de segurança digital para o mercado de telecom do ponto vista empresarial: Evitar perda de receita; Prevenir ataques através de novos modelos de TI; Estabelecer programa de privacidade de dados.
Em relação aos desafios ligados ao consumidor, Stoyannis destacou como prioridade minimizar o impacto de fraudes à reputação da empresa e evitar riscos legais e regulatórios. "As empresas de telecom precisam estabelecer cada vez mais processos para controlar os serviços, aprimorar canais de denúncia e trazer transparência de todas essas questões de segurança nos contratos de prestação de serviços para os clientes", diz o gerente da Embratel.