A GVT quer vender serviço de VoiP para os brasileiros que vivem no exterior. Para tanto, a espelho anunciou nesta quinta-feira, 17/11, o "Vono", seu novo produto VoiP para o mercado residencial, que será vendido não só no Brasil mas também fora dele, especialmente nos EUA, na Europa, no Japão.
"No final de novembro vamos por comerciais na Globo Internacional e anúncios em revistas lidas pela comunidade brasileira no exterior", disse o presidente da operadora, Amos Genish.
O executivo espera que até o fim de 2006 o Vono tenha 100 mil assinantes fora do País. A adesão ao serviço e o pagamento serão feitos pela web com cartão de crédito.
Duas semanas depois de lançado no exterior, o produto começará a ser vendido também no mercado nacional, em dezembro. Aos poucos o Vono deve substituir o Webphone, primeiro serviço VoiP criado pela GVT. A expectativa é de que o serviço tenha até o final de 2006 75 mil usuários residentes no País.
O Vono não cobra taxa de instalação e oferece duas modalidades de pagamento: assinatura mensal de R$ 15 com direito a 100 minutos ou créditos pré-pagos. Ligações entre usuários Vono são gratuitas e chamadas para as 146 cidades brasileiras onde a GVT tem ponto de presença são tarifadas como ligações locais. Em 2006, outras 50 cidades serão acrescidas na lista.
A solicitação do serviço e a escolha de uma linha são feitas pela web em poucos minutos. Além disso, a GVT oferece 30 dias de gratuidade do Vono para os interessados testarem o serviço.
"O mercado de longa distância vai desaparecer nos próximos três anos. A festa vai acabar para as incumbents e começar para os consumidores", profetizou Genish. O executivo classificou como "insano" o preço de aproximadamente R$ 40 da assinatura local cobrado por concessionárias.
Vox3G
A GVT anunciou também o lançamento de um produto voltado para o mercado corporativo chamado "Vox3G". Trata-se de uma plataforma multisserviços, uma espécie de PABX IP, que permite às empresas utilizarem uma série de serviços de valor agregado sem precisar investir em novos equipamentos.
O software, desenvolvido pela própria GVT, é instalado nos clientes aproveitando a infra-estrutura atual deles. A central permite o acesso a serviços como Unified Messaging, distribuição automática de chamadas e discagem direta a ramal, dentre outras.
Rio de Janeiro
Por fim, a operadora informou que pretende fazer pesados investimentos no Rio de Janeiro para se firmar nesse estado. A empresa investiu R$ 30 milhões este ano no Rio de Janeiro e pretende repetir esse montante em 2006.
"Atualmente, 10% das vendas para o mercado corporativo da GVT advêm do Rio de Janeiro. Queremos dobrar essa participação em 2006, chegando a 20%", informou o diretor regional da operadora no estado, Rogério Guerra. A GVT começou a operar no Rio de Janeiro há pouco mais de um ano.