A NetApp, fabricante de sistemas de armazenamento e gerenciamento de dados, fechou o segundo trimestre do ano fiscal de 2011, encerrado em 29 outubro, com lucro líquido de US$ 165 milhões, crescimento de cerca de 72% em relação aos US$ 96 milhões registrados em igual período do exercício fiscal anterior. A receita no trimestre totalizou US$ 1,207 bilhão, o que representa um aumento de 33% na comparação com os US$ 910 milhões obtidos no mesmo período do ano passado.
O lucro líquido da companhia nos primeiros seis meses do ano fiscal totalizou US$ 306 milhões, ante US$ 147 milhões obtidos em igual período do exercício fiscal anterior. Na mesma base de comparação, a receita totalizou US$ 2,345 bilhões ante US$ 1,748 bilhão, um aumento de 34% ano sobre ano.
Para o terceiro trimestre fiscal, a NetApp estima que a receita ficará na faixa de US$ 1,24 bilhão a US$ 1,29 bilhão, o que equivale a um crescimento de cerca de 3% para 7% sequencial e cerca de 23% para 28% ano sobre ano sobre ano.
O resultado foi divulgado junto com a nova família de sistemas de storage, anunciada mundialmente nesta quinta-feira, 18. O novo portfólio de produtos, de acordo com o diretor geral da NetApp no Brasil, Marcos Café, é ideal para os clientes criarem sua infraestrutura de TI compartilhada e tornarem a TI mais flexível e eficiente. Ao todo, além da versão 8 do sistema operacional Data ONTAP, a empresa lançou três novos sistemas de storage avançados da família FAS/V6200 e três novos sistemas de porte médio da família FAS/V3200.
Os produtos, que já estão disponíveis no mercado brasileiro, continuarão a ser importados pelas quatro distribuidoras credenciadas pela NetApp. Segundo Café, embora todo ano avalie a viabilidade de montagem dos equipamentos no Brasil, essa possibilidade ainda é um pouco remota em razão da escala reduzida para esses produtos no país. "A cada ano avaliamos a viabilidade econômica de produção local", comenta Café, ao dizer que no ano passado foi feito um estudo nesse sentido, o qual revelou que não havia volume suficiente que justificasse a montagem no país. "No ano que vem faremos nova avaliação", diz ele, sem muita convicção.
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