A Europol, agência europeia de inteligência contra o crime, aponta o ransomware como a principal ameaça cibernética de 2019. De acordo com o relatório IOCTA (Internet Organised Crime Threat Assesment), o ataque oferece uma renda relativamente fácil para os cibercriminosos, o que os incentiva a continuar utilizando o ransomware e provocar danos significativos.
A preocupação com os ransomwares segue a tendência apontada em relatórios anteriores, já que desde 2015 o IOCTA coloca os ransomwares como uma das principais ameaças cibernéticas. Há casos em que os ataques custaram mais de € 1 milhão a empresas para que elas pudessem recuperar os dados sequestrados.
O documento também aponta a tendência do uso de ransomware contra agências governamentais, principalmente nos Estados Unidos. De acordo com as informações do IOCTA, os únicos estados dos EUA que não foram atingidos por ataques de ransomware nos últimos anos são Delaware e Kentucky.
A Europol avalia que, embora o ransomware continue sendo a principal ameaça neste relatório, o volume geral de ataques de ransomware diminuiu à medida que os criminosos se concentraram em um número menor de alvos, mas mais lucrativos, causando maiores danos econômicos.