A HP Brasil divulgou nesta terça-feira (18/12) que a sua receita líquida cresceu 35% no ano fiscal de 2007, embora não divulgue cifras por regiões, mas apenas o balanço mundial. De acordo com o informe de resultados divulgado recentemente e que engloba todas as áreas em que atua, a receita total foi de US$ 104,3 bilhões no exercício fiscal, encerrado em 31 de outubro.
De acordo com Mário Anseloni, presidente e diretor geral da HP Brasil, a empresa encerrou 2007 com todas as suas unidades de negócio ? serviços de impressão, computação pessoal, software, serviços e infra-estrutura de TI ? crescendo mais rápido do que o mercado e em todos os segmentos de mercado: grandes empresas, pequenas e médias empresas (SMB) e de consumo.
Os negócios da companhia em sistemas pessoais, que incluem a venda de computadores para pessoas físicas e empresas, cresceram 72%, com destaque para a área de consumo (105%) e workstations (59%), enquanto o grupo de imagem e impressão cresceu 25% sobre 2006, com destaque para as áreas de multifuncionais laser, que teve aumento de 116% nas vendas, e artes gráficas (92% de alta).
Na área de software, o aumento foi de 47% ? cerca de três vezes o crescimento do mercado ? ao passo em que a divisão de sistemas de armazenamento e processamento (storage e servidores), cresceu 40%. Na área de soluções de tecnologia, o crescimento anual foi de 40%.
Anseloni destacou ainda que os serviços já representam 52% da receita do grupo de soluções de tecnologia, com destaque para serviços de impressão, gerenciamento de estação de trabalho, consultoria e integração, chegando a um crescimento médio anual de dois dígitos. Ele disse que uma das apostas para o ano que vem será o gerenciamento de estação de trabalho para empresas por um valor mensal por estação, em um pacote que vai incluir serviços de administração e help desk.
O presidente da subsidiária disse, ainda, que a operação local deve ser alvo de investimentos da matriz no próximo ano. Segundo dados apresentados por Anseloni, o mercado de brasileiro de tecnologia já tem 40% do faturamento concentrado em serviços, o que é uma característica de mercados maduros. ?Estamos crescendo com características de países desenvolvidos?, destacou.