Para a maioria dos internautas, tecnologia pessoal impacta positivamente os negócios

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Um estudo da Microsoft apresentado nesta segunda-feira, 19, no Fórum Econômico Mundial, evento realizado anualmente em Davos, na Suíça, revela que a maioria dos internautas acredita que a tecnologia pessoal está fazendo do mundo um lugar melhor para viver. Os usuários também acreditam que a tecnologia pessoal melhorou a forma de eles fazerem compras, trabalhar, dentre outras atividades.

A 2ª edição da pesquisa "Visões do mundo: como a tecnologia pessoal está mudando nossas vidas" ouviu mais de 12 mil internautas em 12 países: Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia e EUA.

Em cada um dos 12 países, os entrevistados acreditam que a tecnologia pessoal melhorou a inovação nos negócios, incluindo mais de três quartos das pessoas nos países em desenvolvimento. No Brasil, Indonésia e Índia, essa é a percepção de mais de 80% dos usuários de internet. Os entrevistados de todos os países analisados também acham que a tecnologia pessoal tem tido um impacto positivo sobre a capacidade de iniciar novos negócios, com o Brasil e a Indonésia novamente na liderança.

Os resultados do estudo também revelam que a maioria dos internautas nos 12 países pesquisados afirma que a tecnologia pessoal tem tido um impacto positivo sobre a sua capacidade de encontrar produtos mais acessíveis. Eles também dizem que se beneficiaram do ativismo social.

No entanto, o relatório mostra que existem diferenças notáveis na percepção em relação à tecnologia pessoal entre internautas de países desenvolvidos e dos em desenvolvimento. Os países em desenvolvimento, por exemplo, expressam entusiasmo generalizado sobre os benefícios da tecnologia – incluindo o seu impacto sobre as obrigações sociais, a economia e aptidão pessoal – enquanto os países desenvolvidos, onde a tecnologia é mais onipresente, expressam preocupações sobre questões emergentes.

Privacidade

Se há uma persistente preocupação com tecnologia pessoal que quase todo mundo expressa, é a privacidade. Em 11 dos 12 países pesquisados, sendo a Índia a única exceção, os entrevistados dizem que o efeito da tecnologia sobre a privacidade foi principalmente negativo.

A maioria dos entrevistados em todos os países, exceto na Índia e Indonésia, declararam que as proteções legais atuais para os usuários de tecnologia pessoal são insuficientes, sendo que somente nesses dois países a maior parte dos entrevistados se sente plenamente consciente dos tipos de informações pessoais coletadas sobre eles.

O estudo mostra ainda que, a maioria dos entrevistados tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento pensam que os direitos legais dos usuários da internet devem ser regidos pelas leis locais do país onde os usuários vivem; que, se um governo estrangeiro quer informações sobre uma pessoa armazenados em um data center no país da pessoa, eles devem ter de pedir autorização à mesma, não apenas o governo; que os policiais devem ter um mandado de busca para procurar informações pessoais em PCs; e que as informações pessoais armazenadas na nuvem devem ser sujeitas a, pelo menos, as mesmas proteções de privacidade como informações pessoais armazenadas no papel.

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