De acordo com a pesquisa da Kaspersky Lab, no Brasil, 27% das pessoas jogam online regularmente, e esse número aumenta para 32% entre os jovens de 25 a 34 anos e para 30% entre os usuários de 16 a 24 anos. Mas esses números apresentam um potencial de lucro para criminosos virtuais, pois é possível vender contas de jogos invadidas no mercado negro.
Apesar do perigo, muitas vezes os jogadores deixam suas contas online vulneráveis a invasão, arriscando sua evolução no jogo, seus dados pessoais e, possivelmente, sua renda.
Estima-se que, atualmente, o público mundial de jogos, baseado em plataformas online como Steam, PlayStation Network e Xbox Live, esteja entre 2,2 e 2,6 bilhões de usuários, e ele continua crescendo. Isso torna o setor um alvo óbvio para criminosos virtuais, que buscam perturbar as operações online e obter acesso a dados, como senhas e informações de cartões bancários. Isso foi mostrado claramente pelos ataques recentes às plataformas Xbox e PlayStation.
Mais da metade das pessoas joga online regularmente; assim, os criminosos virtuais têm uma fonte enorme de possíveis alvos para escolher. Além disso, os jogos se tornaram uma parte importante das vidas de muitas pessoas, e os usuários recorrem a eles quando ficam entediados ou solitários e como meio de socialização. Portanto, ataques bem-sucedidos podem causar grandes transtornos às vítimas. Além de ter seus dados roubados, os usuários que têm suas contas de jogos invadidas também podem ser afetados emocionalmente por não conseguir acessar seus jogos favoritos (temporária ou permanentemente), pelas horas que gastaram construindo seu perfil e pelo dinheiro que podem ter investido no jogo.
Dentre os brasileiros que já sofreram uma tentativa ou um ataque bem-sucedido a suas contas online, 19% identificaram as contas de jogos como um alvo. Esse percentual é de 30% no caso dos usuários do sexo masculino.
Evidentemente, essas contas são extremamente importantes para seus proprietários. Em vez de ser uma atividade reservada para a casa, os jogos estão inseridos no cotidiano dos brasileiros: cerca de 13% usa o smartphone regularmente para jogar online. Embora os dispositivos não sejam naturalmente seguros, quase um quarto (22%) das pessoas usa redes Wi-Fi públicas para entrar em suas contas de jogos, e 39% dizem não tomar precauções de segurança adicionais ao usar redes públicas, o que gera riscos óbvios a sua segurança. Esse perigo é ainda maior porque apenas 3% dos usuários consideram que suas contas de jogos sejam uma das três que precisam de senhas mais fortes.
Além disso, como atualmente muitos perfis online estão conectados, as vítimas podem facilmente perder o acesso a várias contas, como de e-mail e de mídias sociais, que são importantes para elas de maneiras diferentes. Talvez isso afete emocionalmente quem joga por lazer, mas os jogadores profissionais podem sofrer um impacto ainda mais grave, perdendo possivelmente uma renda valiosa.
Para ajudar a proteger as contas online dos jogadores, vários produtos da Kaspersky Lab incluem um gerenciador de senhas que mantém os dados do usuário seguros, como o Kaspersky Password Manager, fornecido com o Kaspersky Total Security. Esse recurso armazena todas as senhas do usuário em uma caixa-forte digital segura com acesso fácil em PCs, Macs e smartphones. Um gerador de senhas automático faz o trabalho pesado para os usuários, criando senhas fortes e resistentes. O usuário precisa lembrar de apenas uma senha mestra para acessar todas as contas on-line, o que facilita muito o processo.