Quase 5 mil assinantes da Oi nos bairros da Tijuca e do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, estão sem telefone fixo e internet em banda larga desde quinta-feira, 18. A operadora atribui a queda no serviço ao rompimento de adutora da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
A Cedae, no entanto, alega que o sistema se rompeu porque a Oi desrespeitou uma lei que estabelece uma distância mínima entre cabos e tubulações, e diz que a adutora estava completamente envolvida por cabos da operadora.
De acordo com a assessoria de imprensa da companhia fluminense de saneamento básico, há dois dias, quando houve uma queda no abastecimento de água na região da Tijuca, os técnicos verificaram que uma adutora na altura da rua São Francisco Xavier, no Maracanã, estava sendo "esmagada" pelos cabos da operadora de telecomunicações e por isso não resistiu ao peso e quebrou.
Em comunicado, a Oi disse que os reparos estavam sendo feitos e das 4.997 pessoas afetadas, 2,5 mil já estavam com os serviços de telefonia fixa e internet em banda larga operando normalmente no início da tarde de sexta-feira, 19. Ainda de acordo com a nota, a conclusão dos reparos está prevista para ocorrer no fim de semana, já que o grande volume de água e a falta de espaço do local do rompimento dos cabos atrasaram o ritmo de trabalho dos técnicos.
Segundo a Cedae, o abastecimento de água foi restabelecido cerca de 12 horas (entre quarta-feira, 17, e manhã da quinta, 18) depois de ser informada da queda no serviço. A assessoria da Companhia de Águas do Rio informou que, por conta do desrespeito da Oi à lei de distância entre tubulações, vai abrir um processo administrativo contra a operadora.
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