A Thales anuncia que a corrida rumo à transformação digital está colocando dados confidenciais em risco nas organizações em todo o mundo, segundo o Relatório Thales sobre Ameaça de Dados de 2019, com pesquisas e análises da International Data Corporation (IDC), provedora global de inteligência de mercado. À medida em que as organizações adotam novas tecnologias como implantações em várias nuvens, elas lutam para implementar uma segurança adequada de dados.
Os dados confidenciais estão em toda parte
Noventa e sete por cento dos entrevistados relataram que sua organização já tinha em andamento algum nível de transformação digital e, com isso, confirmaram que estão usando e expondo dados confidenciais nesses ambientes. Empresas mais adeptas à transformação digital correm maior risco de ter seus dados violados, mas a constatação mais alarmante foi a de que menos de um terço dos entrevistados (somente 30%) está usando criptografia nesses ambientes. O estudo também encontrou algumas áreas-chave nas quais a adoção e o uso da criptografia estão acima da média: internet das coisas – IoT, na sigla em inglês (42%), containers (47%) e big data (45%).
A realidade do risco de nuvens múltiplas
Conforme as empresas migram para os ambientes de nuvem ou multi-nuvem como parte de sua jornada de transformação digital, está se tornando cada vez mais complexo proteger seus dados confidenciais. Nove entre 10 entrevistados usam, ou usarão, algum tipo de ambiente de nuvem, e 44% deles consideraram a complexidade desse ambiente como uma barreira a ser enfrentada para a implementação de medidas adequadas de segurança de dados. Na verdade, essa complexidade está à frente das necessidades da equipe, das restrições orçamentárias e da garantia do apoio organizacional.
Apesar do aumento das violações de dados, as empresas ainda não investem em proteção
Globalmente, 60% das organizações dizem que sofreram alguma violação em algum momento de sua história, com 30% tendo passado por isso apenas no ano passado. Em um período em que as violações aparecem regularmente nas manchetes, foi nos Estados Unidos que ocorreram o maior número de violações nos últimos três anos (65%) e em 2018 (36%).
O importante é que, sejam quais forem as tecnologias que uma organização implanta para realizar a transformação digital, o acesso fácil e oportuno aos dados coloca-os em risco interna e externamente. A maioria das organizações (86%) se sente vulnerável a ameaças de violação de dados. Infelizmente, isso nem sempre se traduz em práticas recomendadas de segurança, conforme evidenciado por menos de 30% dos entrevistados usarem criptografia como parte de sua estratégia de transformação digital.
"A nossa pesquisa mostra que nenhuma organização está imune a ameaças de segurança de dados e, na verdade, descobrimos que as organizações mais sofisticadas têm maior probabilidade de indicar que tenham sofrido uma violação de segurança de dados. Essa tendência é consistente, não importa de que maneira definimos a sofisticação do público: aqueles que gastam mais em segurança de TI, aqueles para quem a segurança de dados é uma parcela maior de seu orçamento de segurança, ou aqueles que estão mais adiantados em sua jornada de transformação digital", diz Frank Dickson, vice-presidente de Pesquisas de Produtos de Segurança da IDC.
"A segurança de dados é de vital importância. As organizações precisam ter uma nova visão de como implementam uma estratégia de segurança e criptografia de dados para dar suporte à sua transição para a nuvem e atender os mandatos regulatórios e de conformidade. Como mostra o nosso Relatório sobre Ameaça de Dados de 2019, chegamos agora ao ponto em que quase todas as organizações sofreram alguma violação. Como as violações de dados continuam generalizadas e comuns, as empresas de todo o mundo podem contar com a Thales para garantir sua transformação digital diante dessas ameaças contínuas", complementa Ruben Lazo, Presidente da Thales para a América Latina.