A Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (Protec), entidade de apoio a programas de desenvolvimento industrial e projetos na área de pesquisa, deu início ao projeto de estruturação de uma Rede de Entidades Tecnológicas Setoriais (RETS), que receberá recursos do CNPq e do Ministério das Ciências e Tecnologia. A sociedade vai atuar como catalisadora e estimuladora para a organização de uma infra-estrutura tecnológica voltada geração e incorporação de inovações nos setores mais atuantes da indústria brasileira.
A RETS vai incorporar, nessa primeira etapa, três entidades tecnológicas setoriais dos segmentos industriais prioritários da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce): o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Eletroeletrônico e Tecnologia da Informação, o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Farmacêutico Nacional e o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Os três centros receberão recursos para poderem liderar o processo de desenvolvimento tecnológicos de seus setores.
A Protec adianta que também serão agregadas entidades tecnológicas de outros setores da indústria, devendo alcançar em um ano ao menos 12 entidades de diferentes setores industriais. De acordo com o diretor-geral da Protec, Roberto Nicolsky, a entidade trabalha para que o projeto RETS propicie uma convergência de atuação das diversas agências de fomento à indústria e tecnologia no apoio à infra-estrutura setorial para as inovações, uma vez que tem interfaces com diversos programas dessas agências. ?Trabalhamos também para reunir parcerias que possam melhorar a eficácia dos esforços de todos os agentes que possam atuar no suporte tecnológico setorial?, finaliza.