O mercado potencial para a banda larga através da tecnologia WiMAX é de 2,8 milhões de usuários no Brasil. No entanto, a rentabilidade seria garantida considerando apenas 880 mil pessoas cujo acesso poderia ser provido sem que o custo inviabilizasse o negócio.
Esse é o resultado de um estudo promovido pela Frost & Sullivan e apresentado no evento "O novo cenário do WiMAX no Brasil e no mundo", nesta terça-feira, 18/4, em São Paulo.
Segundo o consultor Alex Zago, o estudo fez uma "grande descoberta": a rentabilidade da operação é muito maior em cidades médias. Sem dizer quanto maior, ele explica que as vantagens das cidades de médio porte são o baixo custo da instalação do backbone, a pouca competição e a migração dos usuários sub-atendidos.
"Nas cidades pequenas a rentabilidade seria comprometida pelo alto custo do backbone e nas grandes, o problema seria a baixa penetração, pois o WiMAX teria de roubar os usuários das tecnologias tradicionais", explica.