A Itaúsa – holding brasileira de investimentos que possui em seu portfólio empresas como: Itaú Unibanco, Alpargatas, Duratex, Copagaz e NTS – concluiu recentemente a migração para o sistema de gestão SAP S/4HANA. Batizado de "Soma 2.0", o projeto de implementação visava, além da adoção do mais moderno ERP digital, a automação de informações financeiras com adoção do SAP Business Planning and Consolidation (SAP BPC), e fiscais e contábeis com SAP Tax Declaration Framework e SAP Disclosure Management.
Segundo Priscila Grecco, diretora Administrativo e Financeiro da Itaúsa, o projeto trouxe agilidade, eficiência e automatização de dezenas de processos, padronização e automação dos InfoPacks e do processo de consolidação dos resultados das investidas – via SAP Disclosure Management –, além de mitigação de riscos e segurança nas informações.
"O principal objetivo do projeto Soma 2.0 era o de garantir que o processo de transformação digital em curso pudesse ser simples e absorvido pela operação sem grandes problemas ao mesmo tempo que avançávamos em nossos objetivos de negócios". Grecco explica que o projeto foi agilizado por trazer poucas customizações, alcançando 97% do ambiente S/4HANA standard, 100% com as diretrizes de design e experiência do usuário do SAP Fiori, fazendo do projeto uma referência brasileira na adoção da solução completa de classe mundial da SAP.
Do ponto de vista de planejamento, a holding incluiu todo o processo orçamentário dentro do SAP S/4HANA integrado com a gestão de caixa, facilitando a geração de relatórios automáticos. Além da automatização de diversos processos que estavam apoiados em planilhas eletrônicas, a iniciativa promoveu a integração entre as áreas de controladoria, contas a pagar e compras e passou a permitir o rateio de despesas entre áreas de forma automática e o acompanhamento do orçamento pelas áreas de forma mais ágil e eficaz. O fluxo de aprovações está integrado em um processo unificado via workflow.
O projeto Soma 2.0 contou com alguns fóruns de acompanhamento, que incluíam o comitê executivo, com checkpoints periódicos, o comitê tático, com reuniões quinzenais, e o comitê operacional, com reuniões diárias. O processo estava integrado ainda com os comitês de comunicação e de gestão da mudança com encontros sob demanda e para produção de comunicações e web séries para engajamento dos times, ao mesmo tempo em que posicionava a base de colaboradores sobre o andamento das iniciativas.
Com duração de 8 meses e go-live na virada do ano fiscal para 2021 em janeiro, os trabalhos foram conduzidos de forma totalmente remota. No total, foram mais de 1.800 horas de treinamentos para os 80 colaboradores da holding e estão planejadas mais 1 mil horas ao longo de 2021.