GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação), antiga EAN Brasil, criou um programa de certificação de códigos de barras para atestar a qualidade dos códigos aplicados a itens comerciais e unidades logísticas no Brasil. O objetivo é corrigir possíveis erros na impressão dos códigos e minimizar os transtornos que vem ocorrendo com a utilização dos códigos de barras.
Um estudo recente, coordenado pela GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação), antiga EAN Brasil, junto ao varejo brasileiro, concluiu que códigos de barras com defeitos, ou fora dos padrões recomendados pela GS1, geram perda de produtividade de, pelo menos, 26% nos pontos de checkout das lojas. Além disso, de acordo com o levantamento, cerca de 20% dos consumidores supermercadistas se mostram insatisfeitos com códigos de barras de baixa qualidade.
O Sistema GS1 é usado por milhões de empresas no mundo todo, nas áreas de varejo, saúde, embalagem, transporte, alimentação, têxtil, dentre outras. Cerca de 5 bilhões de códigos de barras são lidos por dia ao redor do mundo. O Brasil possui cerca de 2 milhões de produtos codificados com essa etiqueta.
Outro fato preocupante, apontado pelo estudo, é que se o código de barras não der leitura na primeira passagem, o operador de caixa leva, em média, 23 segundos para resolver o problema. Os resultados indiretos disso são: aumento das filas nos checkouts e piora no atendimento, gerando insatisfação dos clientes. Além disso, a necessidade de passar várias vezes o produto pela leitora aumenta os riscos de um operador desenvolver LER (Lesão por Esforço Repetido).