A criação de alianças estratégicas entre instituições científicas e tecnológicas (ICTs) e empresas do setor é de suma importância para o crescimento da indústria de tecnologia da informação brasileira. A afirmação foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Guilherme Henrique Pereira, ao falar que a expectativa é que os investimentos em ciência, tecnologia e inovação cheguem a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2010, com as empresas investindo 0,65%.
Para que isso ocorra, o secretário ressaltou que é preciso ter as universidades mais próximas das empresas, promovendo a inovação. "Temos, de um lado, uma academia eficiente e, de outro lado, empresários competitivos. Precisamos unir as forças", completou.
De acordo com Pereira, um incentivo para esse propósito foi a Lei de Inovação, criada com o objetivo de apoiar as alianças entre universidades e o setor produtivo. "Existem vários mecanismos por parte do governo para apoiar a inovação das empresas e a estruturação das ICTs nas universidades. A Lei de Inovação é uma delas. Ela reflete a necessidade do país ter dispositivos legais eficientes que contribuam para o delineamento de um cenário favorável ao desenvolvimento científico, tecnológico e ao incentivo à inovação", lembrou.
Outro artifício para acelerar a maior aproximação das ICTs e das empresas, citado por Pereira, é a chamada Lei do Bem, cujo artigo 19 trata da isenção de impostos às empresas que se interessam em executar projetos de pesquisa desenvolvidos pelas ICTs.
Pereira destacou ainda dos programas relacionadas à promoção da inovação nas universidades públicas e empresas. Entre eles, o Pró-Inova, que tem por objetivo levar aos empresários informações sobre o que é, para que serve e como se pode inovar. Fazem parte da iniciativa diversas entidades governamentais e da iniciativa privada.
- Relação mais próxima