Questionar o que rotineiramente não se solicita a um sistema de business intelligence é um dos segredos da Gauss Consulting, empresa brasileira que desenvolveu uma nova fórmula matemática para se avaliar os indicadores apresentados pelos cockpits das ferramentas tradicionais do setor.
?Muitas empresas pecam no seu processo decisório porque agem baseadas em resultados sem qualquer interpretação estatística. Analisamos e interpretamos os dados de uma companhia, estejam eles disponíveis em bancos de dados estruturados, como ERP e CRM, sistemas alternativos, planilhas de Excel ou até em formulários e relatórios físicos. Em cima disso, trazemos informações e indicadores novos e relevantes para a tomada de decisão junto aos seus públicos e práticas de gestão prioritárias?, explica Orlando Pavani Jr, diretor executivo e fundador da empresa.
Para desenvolver a solução, denominada BI On Demand, Gauss criou a Divisão Pensees, que tem como um dos seus principais clientes a multinacional Unilever Brasil.
?Somos a única empresa no mundo a desenvolver um serviço de terceirização que permite o tratamento estatístico de todos os dados disponíveis na organização. Esta divisão já representa 30% da rentabilidade total da Gauss, fundada há 16 anos, com o objetivo de promover a mudança e o exercício da superação dos profissionais para o crescimento das organizações.?, informa Pavani Jr.
Com sede em São Caetano do Sul, ela possui quatro divisões de negócios ? Karoch, Pensees, Olho de Tigre e Vedrai – que atuam em todas as áreas empresariais – desde a manipulação e interpretação de dados, aplicação de metodologias para reestruturação de processos e gestão de negócios para a excelência organizacional, até o desenvolvimento de cursos e treinamentos voltados para o comportamento humano.
Pavani Jr é o criador de uma nova metodologia de gestão, denominada Gerenciamento por Objetos, que propõe um novo conceito de organização, sistemas e métodos (OSM), onde todo documento se transforma num objeto, proporcionando uma nova forma de parametrização dos processos, o qual ele denominou de Fagof, ?transformando um amontoado de dados em indicativos de performance?.