O setor da tecnologia da informação terá um fórum para discutir diretamente com os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Trabalho e Emprego (MTE) e da Educação (MEC) os temas de interesse da área de software do país.
Esse foi o principal resultado do 1º Fórum de Debates do Setor de Software, promovido em conjunto pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet (Assespro), Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e a Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações (Sucesu), realizado no fim de maio, em São Paulo.
?Levamos a proposta de criação do fórum para o ministro Miguel Jorge, que a aceitou prontamente a idéia?, revela Ricardo Kurtz, presidente da Assespro Nacional. Segundo ele, a proposta avançou rapidamente e deve ser concretizada em julho. ?Embora o mercado de TI tenha características diferentes de uma indústria tradicional, precisa ser encarado como cadeia produtiva, que envolve uma série de agentes até chegar ao produto final?, finaliza.
Os fóruns de competitividade, ferramenta estratégica da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, compõem o Programa "Competitividade das Cadeias Produtivas", integrante do Plano Brasil de Todos (PPA 2004-2007), que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP).
"Desde o lançamento da Pictce, em 2004, aguardávamos a instalação do Fórum de Competitividade para o setor de software. Com satisfação vemos que o ministro Miguel Jorge tem se mostrado sensível à relevância do setor. O resultado dessa iniciativa é mais uma demonstração da importância do trabalho conjunto e coeso de nossas entidades?, avalia Arnaldo Almeida Bacha, vice-presidente executivo da Softex.
Os fóruns têm como objetivo elevar a competitividade industrial das principais cadeias produtivas do país no mercado mundial, com ações que envolvem a geração de emprego, ocupação e renda, o desenvolvimento e a desconcentração regional da produção, o aumento das exportações, a substituição das importações e à capacitação tecnológica das empresas.