A Stefanini planeja colocar 50% de seus profissionais em trabalho remoto após o fim da pandemia. A ideia é trabalhar com três modelos: um de teletrabalho total, um parcial e um de flexibilidade em relação a horários. Trata-se do projeto "Stefanini Everywhere", que vai permitir a contratação de talentos em qualquer lugar do País, mesmo que não haja escritório na cidade de origem do candidato.
O plano da empresa é apoiado no resultado neste período de isolamento social. De acordo com a Stefanini, a produtividade cresceu pelo menos 10% em todas as áreas da empresa. É apontando que houve um engajamento entre os colaboradores para fazer o trabalho remoto dar certo, resultando na conquista de novos clientes mesmo durante a pandemia.
O "Digital First" se tornará o meio para treinamentos e reuniões, que antes aconteciam apenas de forma presencial por haver dúvidas sobre sua efetividade no modelo online. As viagens corporativas também serão reduzidas, devido ao resultado dos negócios por meio de plataformas digitais.
Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e da Talenses, realizada com 375 companhias no Brasil, aponta que mais de 70% sinalizaram a intenção de adotar o home office parcial ou integralmente após a pandemia. Na indústria, o índice chega a quase 80%, enquanto na área de serviços ele é de 89%.
A Stefanini destaca que a ideia é ser mais flexível, portanto, aqueles que não se adaptam ao trabalho remoto poderão manter o formato tradicional. A companhia vai trabalhar para garantir que o teletrabalho seja mais planejado e estruturado para garantir sua evolução contínua. A empresa ainda aponta que a expectativa é que a empresa continue crescendo com as novas aquisições, mas sem a necessidade de ampliação de escritórios.