Durante uma entrevista ao programa o tal do hacking, Felipe Thomé, CISO no grupo Dfense Security, respondeu quais as principais diferenças entre trabalhar como fornecedor de cibersegurança e como usuário. Além disso, o especialista aconselhou os usuários a saírem da inercia e olharem mais para o mercado.
Ao longo de sua trajetória, Thomé, acumulou experiências por grandes empresas como Ifood, Natura e EY, e para ele tudo se resume a tecnologia que não é algo constante, e com isso surgem lados opostos entre o trabalho de um consultor e de um usuário. "Para mim, a maior diferença é que quando representamos o fornecedor, queremos levar a melhor novidade, queremos transformar. Então você leva a novidade até o cliente. Agora, quando você é cliente, você tem que buscar ali dentro do seu dia a dia um meio, em que você respeitando seus limites de orçamento, entenda o seu momento, se o seu momento é de inovação ou de estabilização", disse.
Durante o bate-papo, o executivo aconselhou os usuários a saírem da inércia e olharem para outras soluções dentro do mercado. "Quando olho às vezes para alguns clientes, o dia a dia é tão massivo ali, e a capacidade orçamentária também é tão restritiva, que boa parte dos clientes, eles estão numa rotina pressurizada, ou seja, não permite com que o executivo do lado de lá, ele tira a cabeça para fora da água."
"Tem muita gente no mercado fazendo coisa boa e diferente, muitas vezes as empresas estão sofrendo à toa e pagando caro por isso, caro em diversos sentidos, tanto em tempo quanto em energia ou dinheiro, então às vezes fazer o novo é a solução", finaliza.
Confira abaixo o episódio completo: