Com o crescimento da Realidade Virtual (VR) as agências de comunicação e empresas de conteúdo estão diante do dilema sobre como vão realizar a produção de vídeos imersivos. Segundo a VR Data Network, da SuperData Research, o mercado de Realidade Virtual deverá crescer a um valor projetado de 3,7 bilhões de dólares durante o ano de 2017. A expectativa é de que até 2020 ele ultrapasse os $28,3 bilhões, um crescimento 15 vezes do valor do que em 2016.
A medida que mercado vem ganhando estabilidade, os consumidores tornam-se cada vez mais conscientes dos dispositivos existente, surgindo um novo e maciço público para uma série de novos conteúdos. Por sua vez, as empresas passaram a avaliar a quantidade e a qualidade do material que desejam oferecer para o seu público.
As agências que já têm um know-how em realização de vídeos ou mesmo os sites de reportagens que estão começando a produzir conteúdos em 360 graus têm contratado produtoras especializadas em vídeos imersivos, seja para a execução completa do conteúdo ou mesmo para consultoria na aplicação da Realidade Virtual.
Essa é a recomendação da Casa Mais 360 para as agências de publicidade, portais de conteúdo e empresas em geral interessadas em realizar específicas interações utilizando vídeos institucionais ou comerciais em 360 graus. Pioneira no mercado, a Casa Mais 360 executa qualquer projeto VR, desde a produção de conteúdo por meio de computação gráfica em 360°, gravações, fotografias, transmissões em streaming, até desenvolvimento de plataformas e apps.
"Os empreendedores estão pensando cada vez mais em seus negócios de forma enxuta, combinando o desenvolvimento ágil com atividades que gerem lucro. Considerando a relação investimento versos custos não compensa para as empresas montarem um departamento de produção independente. Além de ter que recuperar o investimento com em equipamentos e funcionários, ele corre o risco de ficar com uma produção ociosa e desatualizada.", sugere Fábio Costa, fundador e CEO do Grupo Casa Mais.
Muitas das agências de Publicidade e Propaganda que no passado investiram em estúdios de produção de vídeo logo perceberam que a produção independente não é um bom negócio. "Os estúdios e equipamentos ficaram ociosos e necessitavam de constante manutenção e atualização", lembra o CEO. O mesmo deve acontecer no mercado de Realidade Virtual, que vem mudado constantemente, tanto no surgimento de novos softwares, quanto de hardware para captação e apresentação de conteúdos VR.
Um processo semelhante também aconteceu com as agências de publicidade digital. Nos últimos anos, a especialização das agências de marketing digital foi muito importante para que os anúncios nas plataformas de mídias digitais e todas as demais ferramentas e plataformas online. No começo as empresas não sabiam se acrescentavam o "fee" (honorários, em inglês) nas agências as quais já possuíam contrato ou se investiam nas agências que estavam especializadas em publicidade digital. A partir da especialização do mercado, a procura por serviços realizados a partir da Internet cresceu muito. As agências tradicionais inclusive passaram a subcontratar esses serviços por serem mais cômodos.
Por sua vez, o investimento em Realidade Virtual pode ser uma mina de ouro para as grandes produtoras de vídeos. Mesmo assim, é preciso acompanhar a demanda de mercado para que o crescimento seja efetivo. O recomendado é que as grandes produtoras, que passaram a receber projetos em Realidade Virtual, realizem os primeiros vídeos em parceria com uma produtora especializada no mercado de 360 graus, inclusive para adquirir experiência na produção de vídeos nesse novo tipo de formato. "Conforme a demanda gerada pelos clientes, dentro de um escopo de ampliação da produtora, aí sim deve ser avaliado o investimento em vídeos imersivos", enfatiza Costa.