Migração para nuvem ainda traz incertezas para equipes de TI

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A VIAVI Solutions lançou a 11º edição do estudo global anual, State of the Network. Os achados demonstram que uma porção significativa das equipes de TI empresariais estão incertos quanto a como lidar com os desafios da migração para a nuvem. O estudo anual foi compilado com insights de mais de 600 respondentes, incluindo engenheiros de rede, diretores de TI e CIOs de todo o mundo.

"As equipes de TI empresariais estão perdendo o controle da infraestrutura e os serviços que estão migrando para a nuvem, enquanto simultaneamente dão suporte a empregados que podem estar trabalhando de qualquer localidade, e ainda assim são cobrados para manter o desempenho e resolver problemas", diz Douglas Roberts, vice  presidente e general manager, Enterprise & Cloud Business Unit, VIAVI Solutions.

Segundo o estudo, nos times de TI responsáveis por resolver problemas de cloud, 65% dos respondentes disseram que os times de rede são responsáveis por resolver problemas de nuvem, enquanto 11% não tinham certeza e 24% disseram não ser responsáveis.

Sob o significado desse achado podemos notar que os times de rede podem não ter sido envolvidos no início da migração para a nuvem, já que isso pode ter sido decidido e implementado por uma unidade de negócios.

Mais de 90% das empresas tem uma parte de sua força de trabalho acessando a rede ou aplicações de serviços de uma locação remota, com 54% dizendo que um quarto de seus empregados o fazem.

Mais de 50% (52%) dos respondentes disseram que seu principal desafio era determinar se os problemas são causados pela rede, aplicação ou sistema – isso foi citado como o principal desafio de 2017 também. Este ano o problema ultrapassou outros desafios por uma larga margem, incluindo: gerenciar bugs e patches de aplicações (16%), medir a latência e problemas de delay (13%), entender a experiência do usuário (10%) e monitorar o consumo de banda (9%).

O estudo também aponta que as empresas continuam a adotar novas tecnologias de maneira agressiva, incluindo virtualização de servidores (79%), nuvem privada (60%), nuvem pública (56%), redes definidas por software (43%), 40 GbE (43%) e 100 GbE (27%).

Um impulsionador da adoção de tecnologias emergentes é o aumento da demanda por largura de banda, com empresas prevendo uma onda de crescimento contínua. Entre 2018 e 2020, 42% esperam um crescimento entre 51% e 100%, 40% esperam um crescimento de até 50% e 18% esperam crescimento maior que 100% nesta demanda.

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