Investir em cibersegurança reduz 25% dos custos de violações de dados no Brasil

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Investimento em cibersegurança pode fazer países em desenvolvimento, como o Brasil, reduzirem 25% dos custos gerados por violação de dados. Essa é a conclusão da mais recente nota técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), realizada em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (CONSAD) e com o Instituto Brasileiro de Administração Pública (IBAP).

Segundo o levantamento, para que seja possível a economia de 25% em fraudes, será necessário implementar medidas que aumentem 0.1 do índice de segurança de dados do país. De acordo com o índice reportado pelo Surfshark Digital Quality of Life Index 2023, o Brasil está na 79ª posição com um índice de 0.37.

De acordo com a análise do CLP, há uma forte associação que mostra que, para níveis maiores de segurança de dados, há um menor custo por violações. Pela pesquisa, o índice de segurança de dados não mostrou uma relação estatisticamente significativa com o custo de violações para os países desenvolvidos.

A combinação de práticas robustas de segurança de dados, educação e conscientização, juntamente com um quadro regulatório rigoroso e o uso de tecnologias avançadas, forma a espinha dorsal da resposta da sociedade, do governo e das empresas ao desafio de proteger os dados em um mundo cada vez mais digital e conectado. Essas medidas são cruciais para mitigar riscos, proteger a privacidade individual e preservar a integridade das operações comerciais e governamentais.

O estudo considera como vazamento uma série de tipos de dados comprometidos, como informações pessoais identificáveis (PII), informações financeiras, credenciais de login e dados de clientes, que são frequentemente utilizados para roubo de identidade.

O relatório do IBM aponta que o Brasil, em 2023, teve um custo de 1,2 milhões de dólares (cerca de R$ 6 milhões) devido a casos de violações de dados.

O documento ainda sugere algumas medidas para aumentar a segurança de dados nas empresas, como criptografia e tokenização (métodos que protegem informações), mascaramento e apagamento (servem para ocultar dados sensíveis), resiliência de dados (criação de backups) e monitoramento de atividades e avaliação de vulnerabilidades.

Novas tecnologias, como inteligência artificial (IA) e computação quântica, estão sendo exploradas para melhorar a eficácia dos sistemas de segurança de dados. A IA, por exemplo, é utilizada para analisar grandes volumes de dados e identificar padrões que podem indicar uma ameaça. Enquanto isso, a computação quântica promete revolucionar a criptografia, tornando-a mais robusta contra-ataques cibernéticos.

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