Após audiência realizada na quinta-feira, 18, Paul Ceglia, que está processando o Facebook por uma participação da companhia, em razão de um suposto contrato feito em 2003 com Mark Zuckerberg, fundador do site de rede social, terá que explicar à Justiça americana por que não apresentou os documentos originais do caso, apenas as versões digitalizadas. Além disso, ele terá que disponibilizar a especialistas as trocas de e-mail com Zuckerberg entre 2003 em 2004, quando afirma ter negociado sua parte nos lucros do Facebook.
Os advogados do Facebook acusam Ceglia de forjar os documentos e apresentaram arquivos tidos como originais. Esses, mesmo embaçados, mostram o contrato entre as duas partes apenas para um trabalho de Zuckerberg na empresa de Ceglia, sem mencionar o Facebook no negócio, como defende o autor do processo.
Orin Snyder, um dos advogados do Facebook, afirmou no tribunal que Ceglia teria alterado datas de arquivos do seu computador e transferido arquivos digitalizados para dispositivos móveis para embasar sua acusação. O advogado de Ceglia, Jeffrey Lake, rebateu dizendo que a defesa do Facebook está tentando "envenenar o júri" por meio da divulgação de documentos sigilosos e evidências plantadas no computador de seu cliente.
As duas partes negaram um acordo e Ceglia agora pretende ter acesso legal a computadores de Zuckerberg. Segundo ele, o fundador do Facebook é suspeito de ter usado um código seu para construir a rede social. Ceglia também diz que não copiou nenhum arquivo para dispositivos móveis, apenas os perdeu. Paralelamente, especialistas também devem trabalhar para definir qual cópia do contrato é a verdadeira. Com informações de agências internacionais.
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