A Indra, empresa global de consultoria e tecnologia, acredita que os drones têm potencial para reduzir a emissão de gases poluentes. Segundo Ingolv Bru, diretor de Desenvolvimento de Negócio da companhia, "um sistema de transporte eficiente baseado nas aeronaves não tripuladas poderia reduzir as emissões de CO2 em 25%". Para alcançar esse objetivo, a companhia afirma que é essencial desenvolver um sistema de gestão seguro e eficiente para o tráfego de drones em locais urbanos.
Pensando nisso, a Indra firmou um consórcio com a Universidade do Sudeste (Noruega) e o Andøya Space Center para implantar um sistema de gestão de tráfego aéreo não tripulado (UTM), capaz de facilitar a mudança de transporte terrestre baseado em combustíveis fósseis para uma infraestrutura aérea não tripulada.
Chamado de Pilot-T, o projeto deve mapear corredores de tráfego para voos não tripulados, a integração de diversos sensores eletrônicos e óticos no sistema, as necessidades de comunicação, como manter a integridade e a segurança dos sistemas. A finalização da iniciativa está prevista para 2021.
A iniciativa segue a estratégia da Indra de se tornar uma das principais empresas em tecnologia para aeronaves não tripuladas. Recentemente, a companhia lançou o Air Drones, conjunto de soluções avançadas para o gerenciamento do tráfego aéreo não tripulado a baixa altitude (abaixo de 150 metros) em cidades, regiões e países.
A empresa também trabalha com a SESAR JU, a aliança público-privada europeia que tem como objetivo transformar o tráfego aéreo em algumas das principais demonstrações de voo de drones, compartilhando o mesmo espaço aéreo que as aeronaves convencionais.