Nos dias 7 e 8 de agosto a ManageEngine realizou a User Conference, evento para discutir questões de resiliência cibernética, a governação multifuncional e a conformidade. Em entrevista a TI Inside, Rajesh Ganesan, presidente da ManageEngine, Subin George, gerente regional Latam, Tonimar Dal Aba, gerente técnico da ManageEngine no Brasil, comentaram a respeito do atual o momento da empresa, que está a caminho de se tornar uma empresa de U$1 bilhão em dois anos e foi responsável por quase 60% da receita da Zoho Corp, da qual faz parte.
De acordo com o presidente da empresa, o objetivo da ManageEngine sempre foi tornar-se um negócio global, contudo, valorizando o trabalho regional, "Queríamos ser uma empresa global. Queríamos resolver problemas de forma holística, de ponta a ponta. Porém, quando digo global, somos globais em termos de nossa visão. Em termos de execução, somos muito locais, ou seja, em quantos países for possível, temos escritórios locais, presença local.", disse.
Segundo Ganesan, para estratégia da empresa é fundamental ter uma boa compreensão das necessidades de cada local, sendo a primeira etapa para a entrada em um novo mercado. "Nossa expansão segue uma sequência de várias etapas. Então, primeiro entendemos qual é o PIB do país, qual é a adoção da tecnologia, qual é a necessidade de um produto como o Manage Engine, quem são os outros players que já estão atuando lá? Fazemos todas essas pesquisas. E então, para começar a entrar em um mercado específico, por exemplo, Brasil, quando começamos, foi apenas por meio de canal, que são parceiros locais no Brasil, essa é a nossa estratégia.", conta.
Através dos parceiros de negócios, canais, e forças locais a empresa busca um crescimento orgânico, valorizando o idioma e conhecimento da região, gerando uma evolução de 45% ano a ano.
A importância do Brasil na estratégia da empresa
Subin George, gerente regional Latam, comentou a respeito do recente dado divulgado pela ABES, que colocou o Brasil como líder em investimentos de TI em toda América Latina. De acordo ele, o Brasil é a porta de entrada para muitas empresas internacionais que desejam iniciar a sua operação nesta região.
"O Brasil tem mais competição em comparação com qualquer outro país da América Latina. O Brasil se tornou um mercado muito importante para nós, para começarmos, estabelecermos e depois expandirmos. Então, este é como o primeiro país mais importante que precisamos provar para até expandirmos para outros lugares da América Latina.", disse.
George valoriza a competição que o país traz, sendo fundamental para empresa manter sua estratégia com equipes locais, se mantendo forte no mercado. "Tivemos que construir uma equipe local aqui. Como empresa, todos nós nos sentimos confortáveis em falar inglês, mas então, obviamente, aqui, quando temos que apoiar nossos clientes, precisamos falar a língua deles, certo? É por isso que temos o Toni aqui, que está nos ajudando a construir nossa equipe aqui no Brasil.", comenta.
Outro detalhe da estratégia da empresa no Brasil é a valorização da mão de obra local, George, exalta a equipe técnica gerida por Tonimar Dal Aba, gerente técnico da ManageEngine no Brasil, que hoje realiza diversas contratações de brasileiros, inclusive ainda em processo de formação, os apoiando cada vez mais no ganho de experiência.
O atual cenário da cibersegurança no Brasil
Em abril desse ano, a ManageEngine, divulgou a sua mais recente pesquisa, "O cenário da Segurança Cibernética no Brasil em 2024", que abrange Brasil, Argentina, Colômbia e México, totalizando 705 profissionais do setor entrevistados.
No o tal do hacking, podcast realizado pela TI Inside, convidamos Tonimar Dal Aba, gerente técnico da ManageEngine. Durante a conversa, o executivo fala a respeito do mais recente estudo divulgado pela empresa, falando a respeito da Inteligência Artificial na cibersegurança e toda a pressão psicológica sofrida pelos profissionais da área.
Confira:
