A Suzano Petroquímica fechou contrato com a Emerson Process Management para a realização de um plano diretor de gerenciamento de processos. A companhia será a primeira a contar com essa abordagem no Brasil, que permite obter uma visão de longo prazo na área de controle e automação.
De acordo com o diretor da área de TI, P&D e meio ambiente da Suzano, José Ulisses de Almeida, o plano possibilitará que as decisões da companhia estejam alinhadas com as políticas corporativas no que diz respeito ao gerenciamento de suas três unidades industriais de polipropileno, localizadas em Camaçari (BA), Duque de Caxias (RJ) e Mauá (SP), com produção total de 685 mil/toneladas por ano. Para isso, especialistas da Emerson analisarão as plantas da empresa a fim de identificar as demandas e a melhor maneira de gerenciá-las.
Segundo o executivo, o objetivo do plano é estabelecer critérios para melhorar o desempenho industrial das unidades, por meio da aplicação de técnicas preditivas de gerenciamento de processos. Esse resultado é alcançado com o aumento da capacidade do processamento de dados por instrumentos, válvulas de campo e fluxo bidirecional de informações. No processo, os softwares integrados aos sistemas corporativos permitem prever e, conseqüentemente, evitar problemas operacionais.
Além de valores tradicionais de medidas físicas como temperatura, pressão e vazão, e dos indicadores de estado, Almeida diz que será possível obter dados do processo para melhorar o gerenciamento dos ativos da companhia como, por exemplo, instrumentação e máquinas rotativas, via inteligência de campo.
O executivo da Emerson responsável pelo projeto, Thelmo Ghiorzi, afirma que o plano diretor de gerenciamento de processos terá como referência o conceito de planta digital, com a descrição da topologia (arquitetura de rede), integração com sistemas corporativos, equipamentos e softwares. Os investimentos em hardware e software de gestão de operações serão feitos com base no plano, cujo montante não foi revelado.
