A Oi fechou contrato para obter US$ 360 milhões de um consórcio de bancos internacionais liderado pelo Citibank e pelo Sumitomo Mitsui Banking Corporation para financiar a expansão de sua rede de banda larga, com a modernização e a ampliação da rede de transmissão de dados. O prazo para pagamento do crédito é de dez anos, com dois de carência.
O consórcio inclui também os bancos Mizuho Corporate Bank, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ e as filiais de Tóquio do Societé Générale, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria e ING Bank N.V. O Japan Bank for International Cooperation (JBIC), banco de fomento do governo japonês, será o garantidor do financiamento.
A Oi é avaliada no grau de investimento pela agência de classificação de risco pela Fitch Rating com a nota ?BBB-?, que engloba as classificações de menor risco de crédito. Em maio deste ano, após reavaliação da Fitch, a Oi passou à categoria de investment grade (grau de investimento) no rating de longo prazo em moeda estrangeira. Segundo a agência, o rating reflete a sólida posição dos negócios da Oi, a forte geração de caixa e o seu perfil financeiro.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (19/9), o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, José Luís Salazar, disse que ?as últimas estatísticas sócio-econômicas oficiais mostraram uma trajetória de crescimento da renda e um expressivo aumento no número de computadores e de usuários de internet no país?. Segundo ele, ?este cenário reforça o potencial de expansão dos serviços de telecomunicações, em especial de banda larga, um dos nossos principais focos de crescimento. Esse empréstimo é mais um sinal da confiança do mercado nas perspectivas do nosso negócio e no impacto positivo que o crescimento da economia brasileira reserva para ele?.
?Os nossos resultados do primeiro semestre foram positivos. A Oi consegue aliar crescimento e solidez financeira. Com forte geração de caixa, a companhia tem reduzido continuamente seu endividamento. Este é um cenário positivo que tem ampliado a capacidade da Oi de obter recursos, apesar do momento de turbulência dos mercados internacionais?, completou Salazar.
A Oi terá um prazo de dez anos para quitar o empréstimo, com dois anos de carência. O custo anual será de Libor japonesa mais spread de 0,3%. As boas condições do financiamento refletem a credibilidade da empresa no mercado internacional e o rating de investment grade, que ajudou a companhia a aprofundar a redução de taxas de empréstimos que vem ocorrendo em uma trajetória consistente.